Uma das principais críticas da torcida do Atlético em 2025 é direcionada ao planejamento do clube e à ausência de um camisa 9 de referência no elenco. Após as saídas de Deyverson e Alan Kardec, a diretoria optou por não buscar reposições com características semelhantes, o que parece influenciar na queda na produção ofensiva da equipe.
Em entrevista exclusiva à 98, Paulo Bracks, CSO do Galo, afirmou que a decisão de não contratar um atleta com atributos parecidos foi tomada coletivamente, junto ao técnico Cuca, que deixou o clube há cerca de um mês.
“Historicamente, sempre tivemos aquele jogador decisivo dentro da área. Com a saída do Deyverson, optamos coletivamente por não trazer um substituto com essa função específica. Trouxemos o João Marcelo, que é centroavante, mas ainda é um projeto de jogador: está no primeiro ano como profissional e tem poucos jogos no time principal”, disse Bracks.
O dirigente, no entanto, admitiu que essa é uma carência do elenco e garantiu que, se pudesse voltar no tempo, tomaria outra decisão junto à cúpula atleticana.
“Então, acreditamos que essa posição é uma carência a ser suprida. Se eu pudesse voltar no tempo, faria de tudo para trazer o jogador que sempre quis, e que hoje poderia estar ajudando a equipe”, afirmou.
Atualmente, o Galo possui o quarto pior ataque do Brasileirão, marcando 22 gols e média de 0,91 gol por partida, ficando à frente apenas de Vitória, Juventude e Sport nesse critério.
Para efeito de comparação, no ano passado o clube marcou 32 gols nas mesmas 24 rodadas, média superior à atual. Naquela temporada, o Galo tinha o 9º melhor ataque da competição.
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