Comidas, tradições e dança! Tem de tudo no arraiá do Matula 98

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Fogos no céu, canjica no prato e sanfona no ar! O arraiá do Matula 98 tá daquele jeitinho que a gente ama: cheio de sabor, memória boa e muita prosa boa. (Foto: Felipe Varoni)

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O Matula 98 deste sábado, 21 de junho, está com cheiro de canjica, som de sanfona e coração quentinho. É dia de celebrar as delícias e as histórias da Festa Junina!

Para deixar essa conversa ainda mais gostosa, a cozinha do Matula 98 recebe a melhor dupla de jornalistas das manhãs da rádio mineira, os apresentadores do Central 98 1ª Edição: Carol Torres e João Henrique do Vale.

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Um pouco mais da carreira dos apresentadores

Carol é jornalista, pós-graduada em Comunicação Empresarial, com passagem pela TV Record Campos, em Macaé (RJ). Hoje é âncora do Central 98.

João Henrique do Vale é jornalista, pós-graduado em Comunicação em Saúde, trabalhou por 10 anos no Jornal Estado de Minas. Com passagens, também, pela TV Horizonte e Rádio Inconfidência.

Xotes, Xaxados e muitas memórias afetivas 

Talvez seja o cheiro de milho cozido no ar, as bandeirinhas coloridas tremulando sobre a praça, o som da sanfona puxando um forró, o pastel quentinho, a comida que a vó fazia, o clima frio. A verdade é que a Festa Junina desperta memórias afetivas e reúne uma combinação única de tradições, sabores e alegria que atravessa gerações.

Mas se tem algo que ocupa lugar cativo nesse imaginário coletivo é a comida típica. A mesa junina é uma verdadeira celebração dos ingredientes da roça, com receitas que passam de geração em geração e carregam o gosto da cultura e história brasileira em cada pedaço.

O milho, amendoim, coco, mandioca… esses e muitos outros são os protagonistas da temporada. Pamonha, canjica, curau, bolo de fubá, paçoca, pé de moleque, arroz-doce, entre tantos outros quitutes e comidas, fazem parte de um cardápio afetivo que vai muito além da fome: é sobre memória, afeto.

Mais do que uma comemoração, a Festa Junina é um retrato da diversidade cultural à mesa. Cada região do país adiciona um toque próprio às receitas, criando novas versões e histórias que enriquecem ainda mais a experiência gastronômica.

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A cada ano, o que se mantém é o ritual de reunir a família, saborear as delícias e celebrar as raízes brasileiras em torno da comida. Porque, no fundo, a Festa Junina é isso – uma grande mesa posta ao ar livre, cheia de histórias, sabores e tradições que a gente nunca esquece.

Tem balão, foguete, risos à toa

A Festa Junina vai muito além das comidas, que são parte muito querida e particular, tem os trajes, as músicas de São João, as vibrantes quadrilhas e muita alegria sempre.

As roupas caipiras contam histórias. Tem o vestido rodado da infância, a camisa xadrez herdada do pai, a botina emprestada do avô. Tem gente que pinta o dente, coloca trancinha no cabelo, passa blush com gosto para fazer a bochecha rosada. E aí, mesmo num lugar longe da roça, a gente se sente pertinho dela.

Quem nunca se emocionou vendo uma quadrilha junina, com todo mundo vestido a caráter, dançando de mãos dadas, rindo, tropeçando, errando o passo e recomeçando? É bonito demais ver todos se juntando para ensaiar, organizar, costurar, narrar. E quando toca o forró e o locutor solta um “olha a chuva!”… É impossível não sorrir.

E no centro de tudo, ela: a fogueira. Luminosa, crepitante, com cheiro de lenha queimando e gente ao redor. Em silêncio ou em roda de conversa, ali todo mundo se aquece junto. O acender a fogueira é alto ancestral, quase um evento à parte.

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Felipe Varoni

Estudante de Publicidade e Propaganda na PUC Minas. Parte da equipe de produto da Rádio 98.

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