Top 5 grandes plágios da história da música

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Foto de Sebastian Ervi no Pexels

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Uma das situações mais curiosas de 2021 se deu no campo da música. Mais especificamente envolvendo uma grande artista internacional e um hit muito conhecido por nós brasileiros. A internet veio abaixo quando se constatou que a cantora Adele havia lançado um plágio da música Mulheres, de Toninho Geraes.

Não precisa ser nenhum especialista para ouvir Million Years Ago e perceber que a canção foi bem além da inspiração, se tornando uma cópia do sucesso de 1995, eternizado pela interpretação de Martinho da Villa.

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Agora, um acordo entre as partes é esperado e, apesar de inusitado, esse tipo imbróglio é bem mais comum do que possa parecer. Ao longo dos anos, muitos foram os casos de artistas que se sentiram lesados por terem suas obras copiadas, e tiveram que buscar seus direitos nos tribunais.

E, antes de recriminar os plagiadores, saiba que nesse grupinho figuram muitos nomes de peso. Desde Rihana, Jennifer Lopes, passando por Coldplay, The Verve e até Beatles e Michael Jackson. Todos se viram envolvidos em acusações desse tipo e, não só tiveram que reconhecer o plágio, como também arcar com as reparações financeiras. 

TOP 5:

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Na quinta posição um som que você já deve ter ouvido à exaustão na programação da 98. Last Nite, da banda americana de indie rock, The Strokes. Uma das músicas mais tocadas no ano de 2001, Last Nite faz parte do álbum de estreia de Banda, Is this it.

O hit cativa pela estética crua e pulsante, com pouca variação de notas e muita intensidade nos vocais. O problema??? A música não era nem um pouco original. Anos antes, em 1976 era lançada American Girl de Tom Petty.

É inegável a semelhança entre as duas músicas. Sorte dos integrantes da banda que Petty sempre foi um artista super reconhecido e levou a situação na esportiva. O grupo reconheceu a proximidade entre as duas obras e, segundo relatos, ambas as partes acabaram rindo da “coincidência” e não seguiram para os tribunais.

TOP 4: 

Outra banda Famosa que teve que passar por esse constrangimento foi o Raidiohead. O lamento melódico de ThomYork, contando a sua saga de ser um garoto inadequado e sem atributos físicos, tornou a canção Creep um sucesso instantâneo. O ano era 1993, e foi um começo promissor para a banda britânica de rock alternativo.

Mas, nada pode ser tão simples assim, e eles se viram envolvidos em um processo por plágio. E perderam. Triste, porém justo. É só ouvir “The air that I breathe” do grupo The Hollies pra perceber que o desfecho não poderia ser outro.

Resultado: Os compositores Albert Hammond e Mike Hazlewood passaram a ser creditados na música do Radiohead e ganharam uma porcentagem dos royalties da faixa.

TOP 3:

Beliscando nossa medalha de bronze dos maiores “Ctrl+C e Ctrl+Vs” da história, um caso bem conhecido por nós: Jorge Bem Jor vs Rod Stewart. Impossível ouvir o sucesso Taj Mahal e não começar a esboçar uma dancinha. A música ganhou as paradas brasileiras em 1972. E quem parece também ter percebido todo potencial da obra de Bem Jor foi Stewart que em 78 lançou para o mundo “Do ya think I´m sexy”.

O fato é que Rod Stewart esteve no Carnaval no Rio aquele ano. Ou seja, podemos dizer que temos até o “local” do crime. Apesar da melodia idêntica, o cantor britânica custou a assumir a cópia, mas tempos depois o fez, dizendo se tratar de uma espécie de “plágio inconsciente”. Ah vá!

Para completar, após processar e ganhar a causa na justiça, Jorge Ben estava prestes a receber uma pomposa indenização. No entanto, Stewart deu o troco. Ele propôs  que o dinheiro da pena fosse doado para o Unicef. Para não ficar feio no esquema, Jorge aceitou. E você aí, falando de malandragem carioca, eih?!

TOP 2: 

Já com o segundo lugar da patifaria temos um som de 1963. Ritmo inconfundível com a cara daqueles tempos. Surfin´USA dos Beach Boys atingiu o terceiro posto da tabela Billboard 100 naquele ano. Mas, o sucesso avassalador veio com alguma polêmica. Isso porque toda a estrutura da música tinha uma referência obvia. A obra de um dos maiores artistas de história do rock: Chuck Berry.

Basta ouvir Sweet little sixteen de 1958 que isso fica bem evidente. Tentaram até argumentar que se tratava de um Tributo, o que não colou para os advogados de Chuck Berry, claro.

O pai de Brian Wilson, que era o agente dos Beach Boys, acabaria por ceder os direitos da canção à Arc Music, a editora de Berry, mas o seu nome só surgiria nos créditos da canção em 1966.

TOP 1:

E agora, a medalha de ouro dos plágios, e nem adianta espernear! Sim, estamos falando de Whole lotta Love do Led Zeppelin. Um dos clássicos do rock de 1969. Mas, quando foi lançada, sua melodia não era nem um pouco inédita.

Dá pra se dizer que Whola lottla love não existiria sem “You Need Love”, da lenda do blues Willie Dixon. A música de Dixon foi composta e lançada em 1962. Portanto, trata-se de uma adaptação não creditada.

Nos anos 1980, Dixon acionou judicialmente o Led Zeppelin, que, em um acordo fora dos tribunais, acrescentou o nome dele na composição, dando direito aos royalties da faixa também.

Mas, se engana quem pensa que as polêmicas em torno de Robert Plant, Jimmy Page e Cia, param por aí. Ao todo, existem 6 músicas do Led que sofrem com esse tipo de desconfiança. Incluindo a lendária “Stairway to Heaven” que, mesmo após anos segue com indefinição judicial. Mas, se você está curioso e quer tirar a prova, a dica é: ouça “Taurus”, do grupo americano Spirit.

Será que você tem um bom ouvido para detectar uma picaretagem musical??? Coloque-o a prova, ouvindo abaixo as músicas do nosso TOP 5 Grandes plágios da História da Música:

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