O elenco do Atlético sofreu uma repaginação para a temporada de 2025. Com as saídas de Paulinho, Zaracho e Batalla, o time alvinegro contratou Rony, Junior Santos, Natanael e Gabriel Menino para agregarem ao plantel atleticano.
Houve poucas alterações, com a manutenção de Everson como titular e Gabriel Delfim como reserva. A novidade é a chegada de Robert, goleiro da seleção sub-20, no lugar de Mateus Mendes. Embora Mateus fosse mais experiente, Gabriel Delfim mostrou bons sinais.
Na defesa, as saídas de Bruno Fuchs e Maurício Lemos deram lugar às chegadas de Ivan Roman e Vitor Hugo, que ainda não atuaram. Essa falta de rodagem dificulta uma análise conclusiva, na avalição da bancada do 98 Esportes, mas a princípio houve uma percepção de perda. Vinícius Grissi disse: “o Fuchs foi muito mais experimentado do que o Ivan Roman e o Vitor Hugo e o Lemos pelo último um ano e meio, aí não vejo grande diferença entre eles”. O comentarista pontuou que ainda é cedo para qualquer julgamento, já que os novos zagueiros não tiveram a oportunidade de mostrar seu valor em campo.
As laterais apresentaram uma evolução mais clara. Mariano deixou o clube e Natanael assumiu a titularidade, eliminando as dúvidas na temporada anterior. Conforme Rafa Miranda destacou, “Sou fã do Mariano, mas com a idade já não consegue entregar tanto quanto já entregou. Natanael chegou e tomou conta da posição”. A chegada de Caio Paulista para a lateral esquerda, somada à possibilidade de Rubens atuar na posição, indica um ganho para o setor. “Então eu acho que o Atlético melhorou bem na lateral”, concluiu Rafa Miranda.
As saídas de Zaracho, Batalha, Robert, Otávio e Paulo Vítor foram significativas, enquanto chegaram Gabriel Menino e Patrick, além de Rubens ser considerado uma opção. Grissi também ponderou: “a gente tem o Gabriel Menino, que tá muito bem, muito bem, mas a gente tem ali as saídas Otávio, Batalla, Zaracho, que, em determinados momentos, foram titulares muito importantes do Atlético nos últimos tempos”.
Para CJ, o setor que apresentou a maior evolução foi o ataque. As saídas de Vargas, Alisson, Paulinho, Kardec e Isaac foram contrapostas pelas chegadas de Rony, Júnior Santos e João Marcelo. Apesar de reconhecer o peso da saída de Paulinho, Cabido afirmou: “Acho que o que pesa para mim é o Paulinho, mas a venda de Alisson é mais mercadológica”. A rápida afirmação de Rony e a expectativa sobre Júnior Santos, apesar da lesão, são pontos positivos. CJ enfatizou: “o ganho com Rony com Cuello, principalmente já firmados entre os titulares hoje do Cuca, para mim foram expressivos”.