No dia 4 de fevereiro deste ano, o Cruzeiro anunciou a contratação do técnico português Leonardo Jardim. O treinador estava no mundo árabe, pelas cores do Al-Ain (EAU) e decidiu se transferir para o futebol brasileiro.
Desejo antigo de clubes brasileiros, Jardim chegou ao Cruzeiro após uma passagem desastrosa de Fernando Diniz pelo clube celeste. Em 3 partidas ele perdeu em sua estreia contra o Democrata de Governador Valadares e empatou os dois jogos da semifinal do campeonato estadual contra o América, sendo eliminado nos pênaltis.
O Cruzeiro não disputa uma partida oficial desde a eliminação do campeonato mineiro contra o América. Mais de um mês depois, o elenco parece ter comprado as ideias do técnico português. Em entrevista ao 98 FC, o atacante Dudu deu a seguinte declaração: “Desses treinadores que a gente precisa e que vão ajudar a gente no momento ali, no jogo”.
Leandro Cabido esclareceu também que com nova comissão técnica os jogadores costumam ter mais disposição para jogar: “Você vê que os jogadores estão mais soltos, tem a questão do entrosamento também com a nova direção técnica”.
CJ levantou o questionamento se os jogadores sentem o Diniz como inferior ao Jardim por comentários como os de Dudu e Cássio, que afirmam que o time evolui taticamente. Vinícius Grissi explicou as falas dos jogadores: “No final das contas, o que vai valer é o resultado. O trabalho do Diniz foi péssimo no Cruzeiro.”
Grissi concluiu a comparação entre Fernando Diniz e Leonardo Jardim “É natural que qualquer um que chegue lá agora faça um trabalho melhor, se alguém fizer um trabalho igual ou pior que o Diniz, ele não vai ficar.” Ele ainda ressaltou que, após a saída de um técnico, a responsabilidade sobre os jogadores tende a crescer.
CJ e Grissi concordaram ainda que o mecanismo de defesa dos jogadores para não ficarem no centro das atenções é de afirmar melhoras nos treinamentos: “é uma forma de se defender, falar que as coisas estão melhorando”.
*Estagiário sob orientação da supervisora Jackeline Oliveira