Sair de casa para almoçar está cada vez mais caro em Belo Horizonte. Levantamento realizado pelo site MercadoMineiro entre os dias 4 e 6 de novembro revela que uma pessoa que almoça diariamente fora pode gastar, em média, de R$ 1.018 a R$ 1.308 por mês, valores que representam até 86% do salário mínimo nacional, atualmente em R$ 1.518,00.
O estudo avaliou 97 restaurantes e self-services da capital e mostrou grandes diferenças de preço entre os estabelecimentos, influenciadas por fatores como localização, variedade de opções e qualidade dos pratos. O preço do quilo da comida, por exemplo, pode variar de R$ 19,99 a R$ 199,90, uma diferença de 900%.
O prato feito custa entre R$ 16,00 e R$ 78,00, enquanto o marmitex grande varia de R$ 15,90 a R$ 44,90 e o marmitex pequeno, de R$ 11,50 a R$ 28,90. Já o suco natural de laranja de 300 ml tem preços entre R$ 5,00 e R$ 14,00, e o refrigerante em lata de 350 ml varia de R$ 4,50 a R$ 9,90.
O levantamento também apontou que, considerando uma refeição diária durante 30 dias, o gasto médio mensal chega a R$ 1.308,57 para quem consome comida a quilo com suco natural. Já quem opta por marmitex grande com suco gasta em torno de R$ 1.018,11, e quem escolhe o prato feito com refrigerante desembolsa cerca de R$ 1.129,42.
Em comparação com novembro de 2024, todos os itens pesquisados registraram aumento. O preço médio do quilo da comida passou de R$ 67,82 para R$ 71,98, uma alta de 6,13%. O prato feito subiu 17,69%, de R$ 26,50 para R$ 31,19.
O marmitex grande aumentou 11%, indo de R$ 23,70 para R$ 26,31, enquanto o marmitex pequeno passou de R$ 18,23 para R$ 19,65, uma elevação de 7,79%. O suco natural teve a maior alta, de 21,29%, passando de R$ 6,29 para R$ 7,63, e o refrigerante em lata subiu 15,15%, de R$ 5,61 para R$ 6,46.
Esses reajustes refletem diretamente no orçamento dos consumidores. Em 2024, o gasto mensal médio era de R$ 1.206,20 para quem almoçava a quilo, R$ 899,91 para quem pedia marmitex e R$ 983,77 para quem optava pelo prato feito. Isso representa aumentos de 8%, 13% e 15%, respectivamente, em apenas um ano.
