O Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, informou, nesta segunda-feira (14/7), que restringiu o atendimento no pronto-socorro a pacientes “com risco de morte” e “muita urgência”. A medida seria resultado de um quadro de superlotação.
Em nota oficial, a instituição afirmou que atendia, às 14h desta segunda, 181 pacientes no pronto-socorro — o dobro da capacidade operacional, de 90 pessoas. “Desde sexta-feira, (11/07), o Hospital registrou um aumento significativo na demanda de pacientes com perfil de maior gravidade, o que impactou na capacidade de admissão de novos casos”, justificou.
Segundo o comunicado, a diretoria do Risoleta Neves já teria notificado a situação à Rede de Urgência e Emergência de Belo Horizonte, solicitando “apoio no processo de referenciamento para outras unidades da Rede SUS”. “Todos os esforços estão sendo tomados para a retomada segura e habitual da assistência”, garantiu a unidade.
Todos os usuários já alocados no hospital serão atendidos e, internamente, haverá “reavaliação dos doentes” para possibilitar uma “movimentação adequada e mais ágil” dos enfermos. “Mas reforçamos a necessidade da restrição temporária da entrada de novos pacientes no Pronto-Socorro para assegurar a qualidade e segurança assistencial”, destacou a nota.
Ainda segundo o hospital, pacientes atendidos na triagem e classificados como não-críticos serão informados sobre a situação. “Para estes casos, a orientação será procurar outra unidade de saúde pública de referência. O usuário que decidir aguardar estará ciente das limitações de atendimento”, afirmou.
A reportagem questionou a Prefeitura de Belo Horizonte sobre a notificação e possíveis soluções para o quadro de superlotação do Risoleta. Assim que houver retorno, a matéria será atualizada. Veja todas as Unidades de Pronto-Atendimento da cidade neste link.