Os professores da rede municipal de ensino de Belo Horizonte decidiram, em assembleia realizada nesta quinta-feira (3/7), na Praça da Estação, manter a greve iniciada em 6 de junho. Após a assembleia, eles seguiram para a porta da prefeitura.
“Nós acabamos de instaurar assembleia permanente com acampamento na porta da prefeitura”, disse a diretora de imprensa do SindRede-BH, Vanessa Portugal.
A decisão foi tomada depois que os professores apresentaram um contraproposta ao município. Eles aceitaram o reajuste de 2,49% oferecido pelo Executivo, mas pediram adiantamento, para 2025, de outros 2,4%, para suprir uma perda salarial na gestão anterior.
Ainda segundo Vanessa Portugal, caso o governo aceite a contraproposta, uma nova assembleia será marcada entre os professores.
“Estamos aqui na porta, esperando o prefeito para negociação. E na hora que ele chamar para negociar, a gente ativa a categoria para ter uma assembleia e apreciar a proposta”, disse Vanessa.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que, diante da decisão dos professores de manterem a greve, apresentou recurso judicial “na tentativa de interromper a paralisação”.
“A medida judicial busca ainda evitar a interrupção da alimentação das crianças nas escolas que estão funcionando normalmente ou de forma parcial, já que o sindicato da categoria notificou a PBH sobre uma possível greve dos profissionais de cantina e limpeza a partir da próxima terça-feira, dia 8”, argumentaram.
A reportagem apura a informação sobre a suposta greve dos cantineiros e profissionais de limpeza das escolas de BH. Assim que houver atualizações, a matéria será atualizada.