Servidores terceirizados da rede municipal de educação de Belo Horizonte realizam, no início da tarde desta quarta-feira (12/2), um protesto no Centro da capital.
Concentrados na Praça Sete, no Coração de BH, os profissionais vão caminhar até a porta da prefeitura da capital. Entre as pautas reivindicadas pelos servidores, estão o fim da escala 6×1 na educação, aumento salarial e melhoria nas condições de trabalho.
Mais cedo, cerca de três mil servidores participaram de assembleia na Praça Afonso Arinos, no Centro da capital, para debater a possibilidade de uma greve.
Imagens enviadas à 98 mostram a Praça Sete tomada pelos servidores da educação. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede) informou que estiveram presentes no protesto trabalhadores que atuam na cantina, faxina, portaria e demais funcionários das escolas municipais de BH.
“Esses trabalhadores recebem os piores salários da cidade e lutam para que tenham, pelo menos, uma equiparação do seus salários com a de outros trabalhadores de função similar na cidade”, explica Vanessa Portugal, diretora do sindicato.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que cerca de 90% das escolas da rede municipal mantiveram atendimento normal ou parcial na manhã desta quarta-feira (12/2). “A Prefeitura de Belo Horizonte mantém contrato de terceirização com a MGS para atuação na cantina, limpeza e cuidados nas unidades escolares. As questões trabalhistas são de responsabilidade da empresa”, disse a pasta.