Governo vai propor isenção de energia para até 60 milhões de pessoas

Siga no

O governo federal deve enviar ao Congresso Nacional, ainda neste semestre, um projeto de lei de reforma do setor elétrico brasileiro (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Compartilhar matéria

O governo federal deve enviar ao Congresso Nacional, ainda neste semestre, um projeto de lei de reforma do setor elétrico brasileiro. Entre as propostas, está a ampliação da tarifa social, que hoje oferece descontos no pagamento da conta de energia para indígenas, quilombolas, idosos que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) e famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal com renda até meio salário único.

A ideia é que haja uma isenção de pagamento de tarifa de energia elétrica para essas populações caso elas consumam até 80 kWh por mês, o que chegaria a 60 milhões de pessoas no país.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Atualmente, a isenção completa do pagamento em caso de consumo de até 50 kWh vale para indígenas e quilombolas, enquanto os idosos com BPC e as famílias do CadÚnico têm direito a descontos escalonados de até 65%, caso o consumo seja menor que 220kWh.

“Mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros serão beneficiados com a gratuidade de energia do consumo até 80 gigawatt por mês. Isso representa o consumo de uma família que tem uma geladeira, um chuveiro elétrico, ferro de passar, carregador de celular, televisão, lâmpadas para seis cômodos”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em evento no Rio de Janeiro.

O ministro não explicou sobre o que será feito em relação aos descontos escalonados que hoje são aplicados para consumos até 220 kWh. Segundo ele, a ideia é subsidiar a política através da correção de “distorções internas do setor”.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Se você vê o projeto como um todo, você vai ver que estamos fazendo ali uma completa e possível justiça tarifária, corrigindo as distorções dentro do setor. E isso não impacta praticamente o restante dos consumidores”.

Uma das distorções, de acordo com Silveira, é o pagamento sobre a segurança energética.

“O pobre paga mais que o rico na questão, em especial, da segurança energética, para se pagar Angra 1 e 2 e as térmicas. Só o pobre paga. Boa parte do mercado livre não paga por essa segurança energética ou paga pouco. Então, estamos reequilibrando essa questão do pagamento por parte do pobre, do mercado regulado e da classe média”.

Outra proposta do projeto de lei, que deverá ser encaminhada à Casa Civil da Presidência ainda este mês é dar mais liberdade de escolha para o consumidor, inclusive residencial, em relação à origem da energia que ele irá consumir.

“O cara vai poder comprar energia como compra em Portugal ou na Espanha. Ele escolhe a fonte energética que ele quer comprar, pelo celular. Ele vai poder escolher a fonte, o preço e ele vai poder pagar da forma que ele quiser. Pode pagar tanto através da distribuidora quanto pode emitir um boleto direto ou pagar pela internet”.

Compartilhar matéria

Siga no

Mais de Entretenimento

Mais de Brasil

No Brics, Lula compara ataques contra Irã à invasão do Iraque e fala em ‘catástrofe nuclear’

Mega-Sena acumula e prêmio principal vai para R$ 28 milhões

Sem China e Rússia, Lula é anfitrião da Cúpula do Brics no Rio

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 6,5 milhões

Lula pressiona Procons para fiscalizar preço de combustíveis

Presidente da Amig Brasil sobre mineração sustentável: ‘Importante para os municípios’

Últimas notícias

Cruzeiro vence Banfield-ARG e fecha participação na Vitória Cup

Bairros de Betim, Contagem, Esmeraldas e Neves podem ficar sem água na terça-feira

Motorista perde controle e capota carro na Avenida do Contorno em BH

Guincho desgovernado atinge garagem e deixa feridos em Juiz de Fora

Texas: buscas por crianças desaparecidas nas enchentes continuam neste domingo

Domingo em BH tem o quarto dia mais frio do ano

Conheça seis ‘segredos’ culinários de Dona Lucinha

Cruzeiro deve contratar até três reforços na janela, diz Pelaipe

Liverpool vai pagar salários de Diogo Jota à família após tragédia