Diretor de operações da Claro detalha expansão do 5G em Minas Gerais

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Roberth R Costa

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Diretor de operações da Claro no Brasil, Ilmerson explicou planos de expansão da operadora em Minas Gerais (98 News/Reprodução)

Diretor de operações da Claro no Brasil, Ilmerson Gonçalves garante que a operadora está de olho na inovação tecnológica nos setores de tecnologia e comunicação, que avançam em ritmo acelerado. Em entrevista na 98 News, nesta quinta-feira (22), ele disse ainda que a Claro quer estar na linha de frente das inovações, especialmente em Minas Gerais.

“Quando a gente fala de tecnologia de telefonia celular, as coisas estão começando a se confundir. A gente não sabe mais o que é telefone celular, o que é um óculos virtual, o que é um fone que conversa, que traduz simultaneamente. Eu te diria, de maneira grosseira, que a inovação não tem limite, essa questão de tecnologia”, afirma.

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Ilmerson ainda diz que a tecnologia avança rápido e que, com o passar do tempo, serão ainda mais velozes. “O que a gente viveu aí nos últimos 20, 30 anos, com relação à tecnologia e experiências, talvez nos próximos 3, 4, 5 anos vai ter o dobro do que teve em 20. Então está muito acelerado.”

Segundo ele, o foco da Claro é permitir que as pessoas escolham como querem se conectar. “O que a Claro tem procurado fazer é ter uma infraestrutura para conectar as pessoas da forma que ela entender ser a melhor pra ela, seja através do telefone, seja através de um óculos virtual, que a gente já tá vendo aí que pode isentar o computador e ter um único óculos na sua cara para se conectar. Não existe limite para tecnologia”, pondera.

‘Minas Gerais é praticamente um país’

Ilmerson destaca o tamanho do desafio quando se trata de Minas Gerais. “Quando a gente fala de Minas Gerais, a gente praticamente tá falando de um país. São 853 municípios, mais de 900 distritos, então é um estado quase continental.”

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A presença da Claro no estado vai muito além da telefonia. “Muitas pessoas enxergam a Claro como uma operadora de telefonia móvel, banda larga, TV. Eu diria que a Claro hoje é muito mais do que isso. Fazemos parte de um grande grupo. A antiga Embratel, que mudou recentemente para Claro Empresas, está presente nas mais diversas esferas no estado.”

Com foco no futuro, a Claro aposta na expansão do 5G em Minas. “Temos sim investido muito no 5G, estamos levando para vários municípios além da exigência da Anatel, que prevê cobertura apenas em cidades com mais de 500 mil habitantes. Já temos um planejamento de transformar Minas Gerais em uma tecnologia mais avançada falando de telefonia móvel.”

O executivo explica que o 5G é mais do que velocidade: “O 5G possibilita não só a questão da telefonia, mas outras aplicações. As nossas redes são bastante robustas, com uma infraestrutura muito grande oriunda da própria Net, e com a junção Claro, Net, Embratel o estado tem uma robustez muito grande.”

Mesmo com os avanços, ele reconhece os desafios. “É um capital intensivo muito grande, porque quando a gente fala de 5G, e se voltar no tempo — que não é muito longo — estávamos falando de 3G outro dia. Quando veio o 4G foi uma revolução. Agora já é o 5G. Mas lembrando que, para 90% das pessoas, o 4G atende 100% das suas exigências.”

Segundo Ilmerson, o 5G é voltado principalmente para a chamada internet das coisas. “Estamos falando de algo muito maior, mas nós, enquanto seres humanos, queremos sempre mais. Então, para não ficarmos para trás, esse investimento tem que ser feito de forma muito intensiva, mas nos custa muito, porque é um estado muito grande. E, obviamente, não é só Minas Gerais, é o Brasil todo. E a gente não vai parar de investir porque nosso negócio é tecnologia.”

Antenas menores, mais pontos de transmissão

Sobre a dificuldade de cobertura, Ilmerson explica que o maior gargalo da nova geração está na infraestrutura. “Essas antenas pequenas… Quando a gente fala de 3G, por tecnologia, ele tem um alcance mais longo. O 4G diminui um pouco e o 5G diminui ainda mais.”

Para garantir a cobertura total com 5G, é preciso investir em mais pontos de transmissão. “Para você ter 5G em todas as localidades você vai precisar de mais antenas. Não necessariamente são essas torres gigantes que a gente tem. Temos um incremento bastante grande. Para se ter uma ideia, em BH, em 2025, estamos próximos de instalar mais mil sites — não são torres, são sites, células pequenas.”

Essas células, segundo ele, devem ser instaladas em postes, prédios e áreas de grande movimentação, com apoio de empresas de energia. “Já temos em alguns locais, e vamos precisar de uma infraestrutura cada vez maior.”

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Roberth R Costa

Atuo há mais de 10 anos com jornalismo digital, formado em Publicidade e Propaganda, acumulo premiações por reportagens diversas. Editor e dev. de produtos digitais na 98.

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