PUBLICIDADE

Haddad pede pacto entre Poderes após decisão de Pacheco

Por

Siga no

Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Compartilhar matéria

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu nesta terça-feira (2) um pacto entre os Poderes para encontrar opções que compensem a desoneração de R$ 10 bilhões da folha de pagamento de pequenos municípios. Ele comentou a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de deixar caducar o trecho da medida provisória editada em dezembro do ano passado que reduz de 20% para 8% a contribuição de pequenas prefeituras para a Previdência Social.

“A arrumação das contas públicas exige um compromisso dos Três Poderes. Não vamos chegar aos nossos objetivos sem levar em consideração o descalabro que aconteceu [nas contas públicas] em 2022. Temos que respeitar o tempo do Congresso, mas temos de nos sensibilizar para o problema. O papel da Fazenda é dar um norte sobre como arrumar [as contas públicas]. Precisamos fixar uma meta e buscar”, declarou Haddad no fim desta manhã.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No fim da tarde de segunda-feira, Pacheco decidiu não estender por 60 dias o trecho da Medida Provisória (MP) 1.202 que derrubava a desoneração das contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) pelas prefeituras. Editada nos últimos dias de 2023, a MP também pretendia reonerar a folha de pagamento para 17 setores da economia.

Haddad disse não ter sido avisado por Pacheco da decisão. O ministro da Fazenda disse que o presidente do Senado tratou do tema exclusivamente com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “Para mim, não [Pacheco não avisou]. Ele conversou com o ministro Padilha. O ministro Padilha me ligou, mas eu não havia conversado sobre isso com Pacheco”, respondeu Haddad.

Como parte do acordo fechado em fevereiro, o governo protocolou, na semana passada, um projeto de lei na Câmara dos Deputados para disciplinar o tema e reduzir a ajuda aos pequenos municípios. No entanto, o texto está parado porque o Congresso discute a janela partidária, mudança de partidos pelos parlamentares antes das eleições municipais de outubro. Sem a perspectiva de uma votação tão cedo, Pacheco revogou o trecho da medida provisória.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Com a revogação, o governo terá de encontrar uma alternativa para reforçar o caixa em R$ 10 bilhões em 2024. Outra opção seria recorrer ao Supremo Tribunal Federal para questionar a legalidade da lei aprovada no fim do ano passado que prorrogou a desoneração da folha para 17 setores da economia e estendeu a ajuda aos pequenos municípios, mas não previu recursos para compensar as medidas.

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Bolsa cai após 15 altas seguidas e interrompe sequência de recordes

Micro e pequenos produtores mineiros marcam presença na COP30

Cuidado com golpes! Veja 5 dicas para não cair em fraudes na Black Friday

Congresso adia votação da MP do pacote de socorro a empresas afetadas por tarifaço dos EUA

Minha Casa, Minha Vida: Governo aumenta limite do valor dos imóveis para faixas 1 e 2

Inflação oficial de outubro fica em 0,09%, a menor para o mês desde 1998

Últimas notícias

Sampaoli reprova ‘distrações’ do Atlético contra o Fortaleza e alerta: ‘em um jogo decisivo, custa muito’

Atlético leva gol nos acréscimos e cede empate ao Fortaleza

Romero revela que foi procurado pelo Atlético e recusou ‘por amor’ ao Cruzeiro

Senado aprova recondução de Paulo Gonet à PGR

Cláudio Castro pede 30 dias de adiamento para a tramitação do PL do Combate às Facções

Romero revela bastidores de reunião com Pedrinho e diz que encontro ‘fortaleceu o Cruzeiro’

Atlético empata com o Sport pelas quartas de final da Copa do Brasil Sub-20

Conmebol confirma uso de linha do gol e impedimento semiautomático na Sul-Americana e na Libertadores

Damião comenta morte de leoa em BH, demissões na MGS e investigações sobre Sudecap e Lagoa do Nado