De acordo com o Relatório de Política Monetária (RPM), do primeiro trimestre do ano, divulgado pelo Banco Centro, o Brasil deve crescer em um ritmo mais lento este ano. A taxa de crescimento do PIB foi reduzida de 2,1% para 1,9%.
O bolso do consumidor também deve sofrer um pouco mais, já que a inflação deve ser maior em 2025, segundo o BC. A estimativa passou de 4,5% para 5,1%, acima da meta de 3%. O BC sinalizou que só vê a inflação perto da meta no segundo semestre de 2027
O documento diz também que as projeções de inflação se mantiveram acima da meta, tornando a “convergência para a meta desafiadora”. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira, (27/3), que a política monetária está entrando em um cenário “incômodo” com um patamar “contracionista”, mesmo que a projeção seja de uma taxa de juros elevada para tentar conter a inflação.
Em relação ao Brasil, Galípolo disse que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação no crescimento. Na semana passada o Copom subiu a taxa básica de juros, Selic, para 14,25%. Já para o mês de maior, a taxa deve ser elevada “em menor magnitude”.