Empresário que ganhou o direito de continuar protestos na Raja é acusado de aplicar golpe de R$ 120 mil em BH

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Deborah Lima / Rede 98

O empresário Esdras Jonatas dos Santos, que ganhou os holofotes durante as manifestações que tomaram conta da Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte, tem o histórico marcado por ter aplicado golpes na capital mineira.

Esdras protagonizou cenas em que é visto aos prantos em frente ao acampamento instalado na porta da Companhia do Militar do Exército 4a Região, que foi desmobilizado na sexta-feira (6) pela Guarda Municipal. No mesmo dia, o empresário conseguiu uma liminar na Justiça para continuar se manifestando em frente ao quartel do Exército.

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A Rede 98 conversou com uma das pessoas lesadas pelos golpes de Esdras, que pediu para não ser identificada. A vítima – que é proprietária de uma loja de móveis de alto padrão em BH – sofreu um prejuízo de R$ 120 mil após uma negociação com o empresário.

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“Ele veio com um argumento de que estava abrindo uma loja no Prado, e de que precisava dos móveis para pronta entrega”, explica. “Ele entregou pra gente seis cheques, e nós entregamos os móveis. Só que o primeiro cheque ele já sustou, e os outros não entraram. Aí nós fomos na loja e descobrimos quem ele é”, continua a vítima.

Segundo ela, ao chegar à loja, Esdras não foi encontrado, mas sim sua ex-mulher. “Ele saiu pelos fundos. A gente foi lá tentar cobrar o que é nosso de direito, né?” conta o empresário, que foi surpreendido quando a polícia foi acionada. “Eles falaram que estávamos lá para roubar os móveis. Que éramos ladrões. E a gente estava lá só para conversar”, continua.

Ainda conforme a vítima, ao acionar o empresário na Justiça, a surpresa foi ainda maior. “Ele não tem nada no nome dele, nada. Não conseguimos nem provar que a loja é dele. Ele é casado, tem filho, mas nada registrado” afirmou. Ainda segundo o empresário, Esdras é alvo de várias ações na Justiça, com modus operandi semelhantes. Uma busca pelo nome de Esdras Jonatas dos Santos na consulta pública do TJMG apontou ao menos 10 processos nos quais empresas ligadas a ele são citadas.

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