O segundo dia do Enem 2025 foi marcado por uma combinação de contextualização e rigor, segundo docentes da Rede Bernoulli Educação. Em Química, a prova seguiu o padrão das últimas edições, enquanto Matemática apresentou um nível de dificuldade superior ao de 2024. Para os professores, o exame reforçou tendências já conhecidas do Enem, mas exigiu preparo sólido dos candidatos.
A professora Mariana Assiria destacou que a prova de Química “não apresentou surpresas” para quem estudou com base nas edições anteriores, incluindo a matriz de referência e questões já aplicadas. Ela avaliou que os itens foram “elaborados de forma contextualizada”, com temas como separação de misturas, reações orgânicas, solubilidade e catálise enzimática, além de tópicos ambientais como usinas nucleares e poluição térmica.
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Ainda segundo Mariana, questões mais complexas envolveram cálculos e abordagens interdisciplinares, mas o conjunto manteve coerência com o estilo do exame. “A prova foi bem elaborada e em consonância com as edições anteriores”, afirmou. Para ela, os estudantes que se dedicaram adequadamente encontraram um cenário familiar e administrável durante a resolução.
Na Matemática, o coordenador Igor Magalhães Cunha ressaltou que o exame “apresentou um nível de dificuldade superior ao da edição de 2024”. Ele explicou que a avaliação exigiu domínio técnico de conteúdos como geometria analítica, logaritmos, análise combinatória e probabilidade, sempre associados a situações contextualizadas. “A prova demandou interpretação, identificação de dados e aplicação precisa dos conceitos”, disse.
Igor destacou ainda duas questões que exigiam elevada maturidade matemática, incluindo uma que integrava elementos de geometria analítica, funções quadráticas e logaritmos. Os itens de combinatória e probabilidade, segundo ele, ganharam complexidade pelo volume de cálculos. “As questões de maior dificuldade exigiram um elevado grau de maturidade matemática”, resumiu o coordenador.
