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Gestão hídrica avança e impacta comunidades e ecossistemas da região Central de Minas

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Monitoramento contínuo é determinante na gestão de recursos hídricos (Crédito: Isabela Beloti Schirm)

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Em um cenário de mudanças climáticas, pressão por eficiência e maior transparência, a água – essencial para a vida e para diversos processos industriais – ocupa posição central nas discussões sobre desenvolvimento sustentável. Na busca por transformar essa agenda em prática, a Anglo American atua na ampliação de ações de gestão hídrica ao longo da área de operação do Sistema Minas-Rio.

No centro deste esforço está a bacia do Ribeirão Santo Antônio, manancial que abastece a população de Conceição do Mato Dentro, na região Central de Minas. Além de monitorar continuamente os recursos utilizados na operação, a empresa investe na preservação de áreas próximas às nascentes e cursos d’água da região, atuando com base na hierarquia de mitigação e alinhada ao Plano de Mineração Sustentável.O documento estabelece compromissos com três pilares: ambiente saudável, comunidades prósperas e liderança corporativa responsável. Com base nisso, são traçadas as metas como reuso de água, conservação da biodiversidade e busca por tecnologias que reduzam a dependência hídrica ao longo da cadeia mineral.

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Esse avanço se apoia no FutureSmart Mining™, programa global da companhia voltado à inovação. Entre as frentes, estão soluções que possibilitam recuperar partículas grossas, reduzir rejeitos úmidos e ampliar o uso de rejeitos secos, diminuindo o volume de água necessário nos processos. A estratégia também inclui tecnologias voltadas à redução da dependência hídrica. O resultado é uma combinação entre ciência, engenharia e conservação ambiental em ações de impacto direto no território.

Entre as pessoas que vivenciaram essa evolução está o José Luiz Rodolfo do Carmo, técnico em mineração e  em meio ambiente da Anglo American. Ele acompanha o monitoramento hídrico do Minas-Rio desde 2010, quando chegou em Conceição do Mato Dentro na fase em que o empreendimento ainda era um projeto e testemunhou o desenvolvimento ao longo dos anos.

“Eu vi o projeto nascer, crescer e evoluir para esse grande empreendimento. Acompanhei de perto a preocupação da Anglo American com o meio ambiente e, em especial, com os recursos hídricos”, afirma. A rotina de trabalho envolve medição de vazão, coleta e amostragem de água superficial e subterrânea — trabalho que orienta decisões ambientais e acompanha a qualidade dos recursos naturais que abastecem a região. Ele destaca ainda o orgulho de atuar em uma empresa com responsabilidade técnica reconhecida, como a parceria com SENAI/FIEMG.

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Desde 2010, José Luiz Rodolfo do Carmo acompanha o monitoramento hídrico do Minas-Rio (créditos: Karen Correa Hofmann Gatti)

Para José Luiz, o monitoramento vai além de números: “O monitoramento é importante não só para a empresa, mas principalmente para as comunidades vizinhas. É por meio dele que avaliamos os impactos e definimos medidas de melhoria ambiental.” Ele também guarda um momento pessoal que resume o pertencimento ao projeto: “Na escola, a professora perguntou a profissão dos pais, e meu filho respondeu: ‘o papai trabalha cuidando das águas’. Aquilo me deixou emocionado.”

Ações que geram resultados

O sistema Minas-Rio opera com meta de eficiência hídrica de 76% até 2025 — índice que aponta o volume de água reaproveitado no processo produtivo — e já trabalha alinhado ao planejado.

Desde os anos 2000, a região tem reversão do desmatamento e aumento da cobertura vegetal, fruto de ações do poder público e programas de restauração ambiental da Anglo American.

Um dos destaques é a recuperação das nascentes localizadas nas cabeceiras do Rio Santo Antônio, em parceria com o Centro Brasileiro para Conservação da Natureza (CBCN) e o Instituto Espinhaço.

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O projeto recuperou cerca de 23 nascentes degradadas, com cercamento, plantio de espécies nativas e monitoramento ecológico. A iniciativa foi reconhecida pela Unesco, em 2023, como projeto demonstrativo de Ecohidrologia.

Em 2024, novas áreas com potencial de restauração foram mapeadas. As ações previstas incluem fortalecimento das parcerias com comunidades rurais, expansão de áreas protegidas, treinamentos e um robusto monitoramento ecológico e hidrológico.

Preservação de nascentes e cachoeirasCréditos: Agroflor Engenharia e Meio Ambiente

Reuso no Porto do Açu: um dos maiores projetos do país

No litoral norte do Rio de Janeiro, onde o minério chega após percorrer 529 km pelo maior mineroduto do mundo, Anglo American e Prumo Logística desenvolvem um dos maiores projetos de reuso de água industrial do Brasil.

A água gerada na filtragem do minério é reaproveitada para abastecimento do complexo portuário do Terminal 2. A fase piloto, iniciada em 2025, opera com 70 m³/dia, enquanto o sistema completo tem potencial para tratar até 1.000 m³/h. A estrutura foi concebida para atender demandas crescentes conforme o polo industrial se expande.

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O reúso reduz a pressão sobre os aquíferos locais e fortalece práticas de economia circular. Pelo modelo de operação, compensações financeiras serão destinadas à conservação hídrica na bacia de origem. A Prumo é responsável pela infraestrutura de captação, tratamento e distribuição da água, enquanto a Anglo American disponibiliza o efluente tratado.

Ao longo do Minas-Rio, a empresa mantém 22 mil hectares sob conservação, incluindo áreas de preservação permanente (APPs), corredores ecológicos e reservas legais. As áreas contribuem para recarga hídrica, biodiversidade, regulação climática, estoque de carbono e serviços ecossistêmicos essenciais.

A água que transforma comunidades

Entre os projetos sociais apoiados pela Anglo American, o Rota Viva Sustentável, realizado no Programa Jovens Profissionais e Embaixadores do Bem, leva saneamento ecológico para comunidades rurais.

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Em 2024, a iniciativa instalou 15 bacias de evapotranspiração (BETs) na comunidade do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, beneficiando cerca de 60 moradores e promovendo capacitações ambientais e comunitárias. A próxima etapa, em 2025, será em Parauninha, distrito de Itacolomi.

Comunidade de Parauninha, em Conceição do Mato Dentro, recebe ações do ciclo 2025 do Programa Embaixadores do Bem. (Créditos: Anglo American)

A engenheira ambiental da Anglo American, Lígia de Souza Girnius, atua na gestão hídrica desde 2018 e encontrou no projeto uma conexão entre técnica, propósito e comunidade.

“Vim de São Paulo, uma cidade acelerada, mas encontrei em Conceição uma reconexão com a natureza e com a vontade de pensar em projetos que realmente melhorem a vida das pessoas”, conta.

Para ela, o voluntariado fortaleceu laços e ampliou o impacto socioambiental: “Os projetos de saneamento rural, feitos junto às lideranças comunitárias, trazem um sentimento de realização pessoal e profissional. É gratificante ver o interesse dos moradores e perceber como o saneamento melhora a qualidade de vida, o turismo, a agricultura e a preservação ambiental.”

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