Após recuo parcial da equipe econômica em relação ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o Ibovespa lutou e conseguiu subir 0,40%, aos 137.824,29 pontos, na máxima do dia no fechamento, com giro a R$ 20,9 bilhões nesta sexta-feira (23/5).
O Ibovespa se firmou no campo positivo à tarde, na contramão do ajuste de Nova York, onde voltaram a prevalecer temores em relação a iniciativas tarifárias do governo Donald Trump.
Na semana, caiu 0,98%, no que foi seu primeiro revés desde o começo de abril, tendo acumulado ganhos sem quebras no intervalo iniciado em 7 de abril – o correspondente a seis semanas consecutivas.
As bolsas da Europa fecharam em forte queda nesta sexta-feira, pressionadas pela escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia. O movimento veio após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recomendar a imposição de uma tarifa fixa de 50% sobre produtos europeus a partir de 1º de junho.
Em Nova York, o dia também foi pautado pela aversão a risco, com rendimentos dos Treasuries em baixa e os principais índices de ações mostrando perdas entre 0,61% (Dow Jones) e 1,00% (Nasdaq) no fechamento. Aqui, o dólar à vista fechou em baixa de 0,25%, a R$ 5,6470.
Dólar
O desconforto com o anúncio das medidas que alteram alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continuou a reverberar no mercado de câmbio local. O aumento do imposto acabou ofuscando o congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025, acima do esperado pelos investidores.
Com mínima a R$ 5,6460, o dólar fechou negociado a R$ 5,6470, em queda de 0,25%. A divisa termina a semana com perdas de 0,40%, o que leva o recuo acumulado em maio a 0,52%. No ano, o dólar perde 8,63%.