Lira dá parecer favorável ao PL que eleva limite da 1ª faixa da tabela do IR a R$ 2.428,80

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O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. (Créditos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apresentou nesta segunda-feira (23/6), parecer favorável ao projeto de lei que aumenta o limite da primeira faixa isenta de tributação do Imposto de Renda.

O projeto pretende alterar os valores da tabela progressiva mensal do IR de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80.

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Anteriormente, a isenção valia para o ganho mensal de até R$ 2 259,20. De acordo com a justificativa do projeto de lei, a atualização corresponde a um acréscimo de 7,5% no teto da alíquota zero, garantindo isenção integral aos contribuintes que recebem até R$ 3.036,00 mensais.

O texto replica os termos de uma Medida Provisória que o governo federal editou em 11 de abril. A MP entrou em vigor imediatamente, mas tinha validade temporária.

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Novo projeto de lei

Em razão do risco de a medida caducar, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), apresentou um projeto de lei com os mesmos termos. Na segunda-feira (16/6), o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, de forma simbólica, a urgência da proposta.

Em razão de o PL replicar o texto da MP, Lira apresentou um substitutivo apenas para incorporar um dispositivo que justamente revoga a medida editada pelo governo.

Lira destacou um ponto do projeto de lei que aumenta o limite da primeira faixa da tabela do IR “evidencia o caráter coordenado da atualização tributária em curso”: o fato de ele, assim como o PL que isenta quem ganha até R$ 5 mil mensais e estabelece uma tributação mínima para altas rendas, tramitarem sob sua relatoria. “Isso visa assegurar a plena harmonia e a complementaridade entre as duas peças legislativas, evitando-se quaisquer contradições ou o esvaziamento mútuo de seus objetivos”, frisou.

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Em seu parecer, Lira destacou que o projeto “atua de forma necessária, a fim de restabelecer a coerência entre a política salarial e a tributária. No documento, o deputado destacou que a falta de uma correção plena da tabela do IRPF impôs a cidadãos com menor capacidade econômica “uma forma perversa e silenciosa de aumento da carga tributária”.

Segundo o relator, ao aumentar a faixa de isenção, como propõe o projeto assinado pelo líder do governo na Câmara, o Congresso “reafirma um compromisso civilizatório de graduar a tributação de forma mais equânime, fazendo valer a premissa constitucional de que o imposto deve ser um instrumento de redução das desigualdades, e não de seu aprofundamento”.

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