A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nessa terça-feira (30/9) o recolhimento de todos os lotes do Queijo Minas Artesanal Reis e Melo (CNPJ 00.699.081/0001-60), fabricados a partir de 26 de abril de 2025. A decisão também proíbe a comercialização, distribuição, propaganda e uso do produto.
Por que o queijo foi suspenso?
A medida foi tomada após a identificação das bactérias Listeria monocytogenes e Staphylococcus coagulase positiva em diferentes lotes.
Listeria monocytogenes: pode causar listeriose, doença que provoca febre, dores musculares, diarreia e sintomas gastrointestinais. Em gestantes, há risco de aborto, parto prematuro ou infecção do recém-nascido.
Staphylococcus coagulase positiva: pode produzir toxinas que desencadeiam surtos de intoxicação alimentar.
O Ministério da Agricultura já havia suspendido as atividades do estabelecimento, e a Vigilância Sanitária de Minas Gerais publicou a interdição cautelar dos lotes no Diário Oficial do Estado.
Suplemento irregular também foi alvo
A Anvisa também proibiu a comercialização do Bari 7 Caps – Suplemento Alimentar em Cápsulas, distribuído pela Nutraleza Ltda. e fabricado pela AEG Produtos Naturais Ltda.
Segundo a agência, o produto não tem licenciamento sanitário e sua composição é desconhecida. Além disso, a propaganda associa o suplemento a emagrecimento, ação detox, redução do apetite e retenção de líquidos — alegações proibidas para esse tipo de item.
O que fazer
Consumidores que tenham adquirido o queijo ou o suplemento devem interromper imediatamente o consumo.
Estabelecimentos devem suspender a venda e separar os produtos para recolhimento.
Em caso de sintomas após ingestão, a recomendação é procurar atendimento médico imediato.