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Moraes mantém preso condenado por bomba no aeroporto de Brasília

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Na decisão, proferida na Petição (Pet) 12445, Moraes explica que existe o risco real de que, se for solto, o réu possa cometer novos crimes (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, manteve, nesta terça-feira (30), a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado por tentativa de ataque ao instalar uma bomba no eixo de um caminhão-tanque estacionado nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022.

Na decisão, proferida na Petição (Pet) 12445, Moraes explica que existe o risco real de que, se for solto, o réu possa cometer novos crimes. Ele relembrou que Alan Diego fugiu de Brasília logo após o atentado frustrado no aeroporto e somente foi preso em junho deste ano, em Mato Grosso, após ser procurado pela polícia.

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“Há, portanto, fortes e graves indícios do risco concreto da reiteração delitiva e à aplicação de lei penal, em razão da fuga após a prática dos crimes, considerando o início da instrução criminal, após o recebimento da denúncia”, escreveu.

O magistrado destacou, na decisão publicada nesta quarta-feira (31), não haver qualquer fato novo que mude a atual situação.

“Destaca-se a necessidade de resguardar a ordem pública e da instrução criminal, inexistindo qualquer fato superveniente que possa afastar a necessidade de manutenção da custódia cautelar.”

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Em outubro, o ministro já havia negado o pedido de soltura feito pela defesa do condenado.

Tentativa de golpe


Alan está preso desde junho deste ano por decisão do ministro, após a Procuradoria Geral da República (PGR) apresentar denúncia contra ele e outras duas pessoas pelos crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa armada, além de requerer sua prisão preventiva.

Outros dois envolvidos no mesmo episódio da bomba no caminhão, na véspera do Natal de 2022, são: o blogueiro Wellington Macedo de Souza, condenado a 6 anos de prisão por planejar o atentado e dar carona a Alan no dia do ocorrido; e George Washington de Oliveira Sousa, que admitiu ter comprado um arsenal adotado na tentativa de atentado, como explosivos e munições.

De acordo com os autos, Alan Diego dos Santos Rodrigues instalou a bomba em um caminhão-tanque estacionado nas imediações do aeroporto da capital federal e confessou ter recebido o artefato no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, onde pessoas defendiam um golpe de Estado.

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Em maio de 2023, a 10ª Vara Federal do Distrito Federal condenou Alan Diego e outros dois acusados a cinco anos e quatro meses de prisão em regime fechado pelos crimes de explosão e incêndio.

A investigação foi então encaminhada ao STF para análise de eventuais crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Em dezembro de 2025, em sessão virtual, a Primeira Turma da Corte Suprema decidiu, por unanimidade, tornar Alan Diego réu por crimes mais graves relacionados ao Estado Democrático de Direito, como tentativa de golpe de Estado e associação criminosa armada. Portanto, aceitando a denúncia da PGR.

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