O ministro do Tribunal de Contas da União e ex-governador do Minas Gerais, Antônio Anastasia, compareceu na tarde desta quinta-feira (27/3) ao velório do prefeito Fuad Noman, na capital mineira.
Em fala à imprensa, Anastasia enalteceu o legado de Fuad, tanto na política quanto na vida pessoal, comentou sobre a sua relação com o prefeito e do início do trabalho com Fuad na carreira política em Minas, por ter sido responsável por trazer o político ao estado em 2002.
“Tenho a honra de ter trazido o Fuad para Minas Gerais, em 2002, quando o governador Aécio Neves se elegeu, e eu sugeri nome do Fuad para ser secretário da Fazenda. Tínhamos trabalhado juntos no governo Fernando Henrique Cardoso e eu já o admirava muito”, contou.

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Anastasia elogiou a qualidade técnica de Fuad Noman como membro da área fazendária e como secretário de obras do primeiro mandato de Aécio Neves.
“Fuad realizou no primeiro mandato de Aécio Neves no governo, um trabalho excepcional do equilíbrio das finanças de Minas Gerais, como todos sabem. E depois, se revelou também um grande líder como secretário de obras. Nessa época, a veia política dele já se manifestava, como todos nós mineiros gostamos”, disse.
A capacidade de diálogo de Fuad Noman como liderança foi ressaltada pelo presidente do Tribunal de Contas, bem como os desafios enfrentados na sua luta contra a doença.
“A capacidade de diálogo, de equilíbrio e serenidade de Fuad Noman decorre primeiro do seu grande conhecimento, que lhe dava segurança para discutir os assuntos, e depois da capacidade de diálogo, de conversa, do equilíbrio e bom senso. Fuad se revelou também um político de grande liderança, e podemos ver isso pela manifestação popular que estamos acompanhando aqui agora. É impressionante ver as centenas de pessoas simples, do povo, que estão vindo aqui prestar sua última homenagem ao prefeito”, disse.
Destacando a fase final de vivência da doença, Anastasia disse que Fuad deixa um legado para a cidade, para o estado e um exemplo para todos os mineiros. “Nessa fase final ele foi um herói, porque todos acompanharam três meses de sofrimento, uma luta contra a doença, uma doença grave, que lamentavelmente ele não venceu. Mas foi vitorioso em termos de legado que deixa para a cidade, para o estado, e um exemplo para todos os nossos mineiros”, finalizou.