O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que cabe ao Congresso Nacional avançar na discussão sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil e encerrar o modelo de seis dias de trabalho por um de descanso, conhecido como “6 por 1”. A fala foi dada em resposta ao jornalista da 98 News, Guilherme Ibraim.
Segundo ele, há um “clamor da juventude” para mudar as regras atuais. “O fundamental é que o Congresso analise com a responsabilidade que tem, ouvindo o clamor, especialmente da nossa juventude, que diz: ‘6 por 1 não dá mais. Vamos virar essa página’”, destacou.
Marinho defendeu que os parlamentares aproveitem o debate para rever não apenas o formato do 6 por 1, mas também a jornada máxima legal de trabalho. Para o ministro, a lei deve se limitar a fixar essa redução, deixando a definição sobre a forma de organização das jornadas para a negociação coletiva.
“Se o Congresso reduz a jornada, proíbe o 6 por 1 e delega a regulação às negociações coletivas, isso, na minha opinião, é o caminho mais adequado”, afirmou.