O número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada atingiu a marca dos 39,447 milhões no primeiro trimestre de 2025 no Brasil, segundo pesquisa Pnad Contínua divulgada nesta quarta-feira (30/4) pelo IBGE.
O resultado é a segunda maior marca já registrada na série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado 1,463 milhão de vagas com carteira foram criadas no setor privado.
Já o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado ficou em 13,458 milhões de pessoas, o que representa 751 mil vagas a menos, nessa condição, do que no trimestre anterior. Em comparação a 2024, foram criadas 70 mil vagas sem carteira no setor privado.
O trabalho por conta própria encolheu em 124 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,902 milhões de trabalhadores. Já em relação ao ano anterior, o resultado representa 496 mil pessoas a mais trabalhando nesta condição.
Taxa de desemprego
Os dados do IBGE também revelaram que a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7% nos primeiros três meses de 2025. O número é menor para um primeiro trimestre desde 2012, quando a taxa foi de 6,2%.
Empregadores e trabalho doméstico
O número de empregadores recuou em 59 mil em um trimestre, para 4,287 milhões de pessoas. Em relação a um ano antes, o total de empregadores teve um aumento de 157 mil pessoas.
Nos postos de trabalho doméstico, o país teve uma queda de 238 mil pessoas em um trimestre, para um total de 5,693 milhões de pessoas. O resultado representa recuo de 202 mil trabalhadores comparado ao trimestre do ano anterior.
O setor público teve 289 mil pessoas a menos no trimestre, terminado em março em relação ao trimestre encerrado em dezembro, para um total de 12,462 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até março de 2024, foram abertas 444 mil vagas no setor público.