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A escolha pelo Mercado Central teve peso afetivo e estratégico segundo conta Stella Lima (98 News/Reprodução)

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A marca mineira Xá de Cana, que se destacou no Carnaval de 2025 com seus drinks prontos à base de cachaça e caldo de cana, acaba de dar um novo passo: a abertura da sua primeira loja física, no Mercado Central de Belo Horizonte. A fundadora da marca, Sthella Gomes Lima, acredita que o espaço vai ajudar a consolidar o negócio e ampliar o público consumidor.

“A Xá de Cana nunca se resume só à bebida. Sempre que a gente criou a marca, a gente criou um conceito por trás. Que é levantar a bandeira mesmo de Minas, da cachaça mineira, que é levantar também a bandeira do Brasil. Eu brinco que não tem nada mais Brasil do que juntar cana com cana, que é a cachaça com caldo de cana”, afirmou Sthella, em entrevista à 98 News nesta sexta-feira (25/7).

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A escolha pelo Mercado Central teve peso afetivo e estratégico. “A gente já tem uma memória familiar muito forte com o mercado. Meu pai teve loja em mercado no sacolão por 40 anos, só que era em Valadares, que é a cidade onde eu nasci. […] A gente falou: ‘gente, por que não o Mercado Central?’ Acho que não tinha um lugar mais tradicional em Belo Horizonte para a gente juntar essa coisa da tradição e trazer a inovação.”

A nova loja, segundo Sthella, é também um ponto de contato com os consumidores que não conheceram a marca no Carnaval. “A gente teve, na verdade, um pensamento muito de que seria um ponto de, inicialmente, mais de degustação mesmo, sabe? Até para a gente ampliar para outros públicos que vão além do público do Carnaval.”

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No espaço, além dos drinks, são vendidos bonés, bolsas, pochetes, camisetas e itens exclusivos com a identidade da marca. “A parede foi pintada por um grafiteiro, o Ramar. A gente tem uma pochete, que é uma parceria do pessoal da Favelinha da Aglomerado da Serra, que é um ateliê de costureiras mulheres. […] É uma loja muito autêntica. Todos os produtos são 100% nossos.”

A fundadora destaca que o Carnaval foi fundamental para o crescimento da Xá de Cana, mas também trouxe desafios. “O meu principal desafio estava em como que eu vou agora manter o crescimento e manter todos os padrões necessários. Então, eu brinquei que eu fiz um 360 pós-Carnaval. A gente modificou desde produto, logística, comercial, distribuição, marketing.”

Segundo Sthella, a loja física surgiu como uma resposta prática para manter a marca viva na memória dos consumidores. “A loja física foi um dos pontos que trouxe essa modificação e que, de alguma forma, vai consolidar ainda mais a marca dentro de Belo Horizonte. Até para não cair também, porque o que acontece? Carnaval vem muita gente de fora. Às vezes, a marca pode cair no esquecimento.”

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A Xá de Cana também vem adaptando seu modelo de gestão. “Eu atualmente faço planejamento estratégico da Chá de Cana mensal, quase, porque toda hora muda. […] A gente determinou uma meta única, muito baseada em faturamento. Para que eu consiga colocar todos os meus terceiros envolvidos em prol daquele mesmo resultado.”

A relação com o público também mudou com a presença física. “No Carnaval, eu fui sair todos os dias. Eu estava em bloco, mas querendo ou não, eu estava com uma visão míope ali, daquele lugar que eu estava. A loja física hoje conseguiu me dar mais amplitude de como o meu consumidor final está tendo percepção daquele produto.”

Sthella vê o cenário de Belo Horizonte como fértil para o crescimento de produtos como o seu. “A cidade está oferecendo muita coisa. Acho que os pequenos empreendedores têm que aproveitar esses movimentos que a cidade fornece para fazer seus pequenos testes. […] Aproveita da grande festa gratuita que tem, que se chama Carnaval.”

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Ela acredita que Minas sai na frente no mercado de bebidas prontas. “Hoje, a gente tem um conhecimento que não tem em outros estados. […] Até fazer um drink pronto dentro de Belo Horizonte, questão de mão de obra, fábricas parceiras que fazem esse processo, hoje é muito mais fácil aqui.”

O orgulho da origem mineira é parte da alma da marca. “Minas está chancelando, colocando um selo de qualidade. Falou que é de Minas, falou que é algo bom. […] A gente está exaltando a cachaça mineira também. É mudar um pouquinho a percepção do consumidor sobre cachaça e trazer ela num nível ainda mais elevado.”

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Roberth R Costa

Atuo há quase 13 anos com jornalismo digital. Coordenador Multimídia. Rede 98 | 98 News

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