Zema diz que ditadura militar é ‘questão de interpretação’ e promete indulto a Bolsonaro

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Romeu Zema pode se candidatar para a presidência do Brasil em 2026. (Foto: Gil Leonardi/Agência Minas)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a ditadura militar, que vigorou de 1964 a 1985 no Brasil, é uma “questão de interpretação” e que cabe aos historiadores debater o assunto. A fala foi registrada em entrevista à Folha de São Paulo.

Além de citar o regime autoritário, o governador também prometeu indulto a Jair Bolsonaro (PL) caso seja eleito presidente no ano que vem. O chefe do executivo estadual é um possível candidato para concorrer ao cargo em 2026 e ele já demonstrou alinhamento político com o ex-presidente. Zema, inclusive, disse que não disputaria o pleito com Bolsonaro, caso ele participasse das Eleições.

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Na última semana, o governador esteve em El Salvador, a fim de conhecer o programa de segurança do país, que provocou uma queda vertiginosa dos índices de violência. Ele também elogiou a política linha dura e revelou que se espelharia nela caso assuma a presidência no Brasil.

Na entrevista para a Folha de São Paulo, Zema ainda declarou que faria um corte de gastos no poder público federal e que se inspira no modelo do presidente da Argentina, Javier Milei. O governador, entretanto, alegou que não vê a necessidade de um tratamento de choque no país.

Críticas ao governo Lula

Zema também foi questionado sobre a comunicação nas redes sociais, já que ele adotou uma postura mais incisiva nas críticas ao governo Lula. O governador reiterou que trata-se de uma responsabilidade enquanto chefe do executivo estadual. “É um governo que só quer gastar, viajar com comitiva de 200 pessoas para fora, não estão nem aí para juros, ainda quer mais IOF para cobrar do setor produtivo. Se eu ficasse calado, seria omisso”, afirmou.

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O representante do poder público de Minas Gerais ainda citou quais pontos ele acredita que sejam vulneráveis na administração de Lula. “Lamento que o governo parece querer ficar só entupindo a população de baixa renda de auxílio. O que o brasileiro quer é ter dignidade, um salário, uma renda adequada, poder prosperar”, concluiu Zema.

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