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(Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Hoje vamos falar de um tema urgente: o endividamento das famílias brasileiras e as possíveis saídas para essa situação. Em maio de 2025, 78% das famílias estavam endividadas, o maior índice desde julho do ano passado.

Há uma notícia positiva: o volume de famílias comprometendo mais da metade da renda com dívidas caiu para 19,7%, o menor nível desde julho de 2023. Já a inadimplência permanece estável, com cerca de 29% das famílias com contas em atraso.

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Entre as alternativas práticas para enfrentar esse cenário estão: renegociar dívidas com juros menores, consolidar empréstimos em um único pagamento com condições mais favoráveis ou buscar linhas de crédito alternativas com taxas reduzidas. Essas estratégias podem ajudar a aliviar a pressão financeira.

Outra saída, quase emergencial, está no aumento dos bicos e trabalhos informais. Segundo dados do Ipec, cerca de 56% dos brasileiros recorreram a essa alternativa nos últimos 12 meses para complementar a renda. Mais da metade afirmou ter conseguido aumentar ou estabilizar a renda familiar nesse período.

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Entre os que aumentaram a renda, 17% são, em sua maioria, pessoas com ensino superior completo, entre 25 e 34 anos e com renda acima de cinco salários mínimos. Já 34% disseram que a renda diminuiu, e nesse grupo a maior parte declarou renda familiar de até dois salários mínimos, com predominância da faixa etária entre 45 e 59 anos.

Os principais serviços buscados para complementar o orçamento são: faxinas, zeladoria, produção de alimentos em casa, revenda de roupas e artigos usados e motoristas de aplicativo.

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Alisson Batista

Administrador, contador e mestre em Administração. Consultor e professor, atualmente leciona em cursos de gestão na Estácio BH. Especialista em finanças, é gestor condominial, conselheiro de fundos de previdência privada e mentor voluntário para jovens do ensino médio. Acredita no poder transformador da educação e em um ensino de finanças sem complicações.

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