Começo dizendo que, durante esta semana, vamos ficar sem a nossa troca de ideias de todas as manhãs. Isso porque eu vou viajar, mas não vai dar nem tempo de sentir saudade: na terça-feira da semana que vem, eu estou de volta.
Falando agora sobre aquilo que importa para você, o fim de semana foi marcado por manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar dos eventos espalhados pelo país não impactarem diretamente nenhum ativo da bolsa brasileira, diante do cenário das tarifas dos Estados Unidos e das declarações do presidente Trump sobre Bolsonaro, esse é um tema no radar dos investidores.
Lula também se manifestou no fim de semana. Durante a cerimônia de posse de Edinho Silva como novo presidente do PT, o chefe de Estado afirmou que o Brasil tem tamanho e postura para negociar com os americanos e que busca condições de igualdade. O presidente voltou a falar sobre a ideia de uma moeda alternativa ao dólar.
Na sexta-feira, o conjunto de fatores derrubou a ação do Banco do Brasil. Dados divulgados pelo Banco Central referentes ao mês de maio, revisões negativas para a tese e uma especulação relacionada à Lei Magnitsky se somaram ao conjunto da obra. Os papéis fecharam em queda de 6,85%, uma traulitada que levou a ação a R$ 18,35. No ano, o cenário não está favorável para quem está comprado no papel ordinário do banco estatal: recuo de quase 21%.
O Ibovespa terminou a sexta-feira com retração de 0,48%, cotado a 132.437 pontos. O futuro da moeda americana também caiu: recuo de 1,21%, encerrando as negociações no patamar de R$ 5,58.
Agenda do dia, acerte o seu relógio:
- 8h30: Boletim Focus.
- 14h30: Divulgação do Caged, com dados importantes do mercado de trabalho. Tem que estar no radar.