Shoppertainment: o dia em que o e-commerce foi fazer TikTok e nunca mais voltou

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O shoppertainment não é tendência. É presente. É o novo normal do e-commerce (Foto: freepik.com)

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Sim, o e-commerce virou entretenimento. E não é exagero.

Mas o que diabos é shoppertainment?

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Pensa assim: o Instagram não é mais só pra postar o almoço. O TikTok não é mais só pra dancinha. E o YouTube… bem, agora você pode assistir um vídeo e comprar a camiseta do youtuber com um clique. Bem-vindo ao shoppertainment, a mistura de “shopping” (compras) com “entertainment” (entretenimento), que transforma a compra em um evento ao vivo, emocional e – claro – compartilhável.

🌍 De onde veio essa maluquice?

Spoiler: não foi ideia nossa. Esse modelo nasceu na China, onde plataformas como o Taobao Live e o Douyin (versão chinesa do TikTok) já movimentam centenas de bilhões de dólares por ano com transmissões ao vivo em que influenciadores vendem… absolutamente tudo.

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Por lá, isso já é estilo de vida. Gente que assiste lives de vendas no horário nobre, como se fosse novela. E não são só adolescentes, viu? Tia, avó, tio do churrasco, todo mundo compra assim.

E aqui no Brasil?

Bom, a gente pode até ter chegado um pouco depois, mas chegamos com tudo! Em maio de 2025, o TikTok Shop desembarcou oficialmente por aqui. E com isso, o Brasil entrou de cabeça nessa nova era.

Agora é possível comprar direto do vídeo, da live, do perfil do influenciador. As marcas podem vender direto do TikTok, e os criadores de conteúdo viraram verdadeiros vendedores 2.0 com direito a comissão, cupom e tudo mais.

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Além do TikTok, temos:

  • Instagram Shopping, onde você navega no feed e já sai com o carrinho cheio;
  • YouTube Shopping, que integra produtos em vídeos e lives;
  • Facebook Marketplace, nossa eterna feira online, agora mais turbinada.

🤹 Por que isso funciona tão bem?

Porque somos humanos e amamos boas histórias. Porque confiar em quem a gente já segue é mais fácil. E porque é muito mais legal comprar de alguém que mostra o produto ao vivo, testa na hora, dá risada e responde sua pergunta com emoji.

Mais do que comprar, a gente quer se sentir parte do processo. Quer rir, comentar, tirar dúvida em tempo real. É o que o shoppertainment entrega – com filtro de cachorrinho se quiser.

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📊 Brasil x Mundo: como estamos no jogo?

A China é líder disparada. Os Estados Unidos estão testando com creators gigantes e redes como Amazon Live. Mas o Brasil tem um super trunfo: a gente ama rede social. Somos um dos países mais engajados do mundo. TikTok, Instagram, YouTube… tudo bomba por aqui. Ou seja, se tem um lugar pronto pra explodir no shoppertainment, é aqui.

Nosso desafio? Profissionalizar. As ferramentas estão chegando. Falta agora ensinar marcas, criadores e agências a tirarem o melhor disso.

💥 E o que isso muda pra marcas (e pra você)?

Se você tem uma marca, prepare-se para um novo canal de vendas. Se você é criador de conteúdo, pense em como transformar audiência em conversão. E se você é consumidor… bem, prepare o cartão porque a tentação tá vindo com trilha sonora e cupom de frete grátis.

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O shoppertainment não é tendência. É presente. É o novo normal do e-commerce. A loja, agora, é o palco. O vendedor virou creator. E o consumidor? É espectador, fã e cliente – tudo ao mesmo tempo.

O desafio está lançado: como sua marca vai se apresentar nesse palco?

Excelente show de vendas para vocês.

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Harlen Duque

CEO Sucesu Nacional e líder em transformação Digital na Wblio , especialista em transformação de negócios pela Stanford University , piloto de automobilismo virtual e um apaixonado pela cultura de inovação.

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