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Contagem ganha 2ª bacia para prevenção de enchentes no período chuvoso

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Gil Leaonardi / Imprensa MG

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Contagem inaugurou, nesta segunda-feira (18/08), a Bacia de Contenção de Cheias Vila PTO, também chamada de B3. Estrutura chega como ferramenta de prevenção a alagamentos da Região Metropolitana de BH, durante o período chuvoso.

O lançamento aconteceu em evento que contou com a presença do governador, Romeu Zema (Novo), o vice-governador, Mateus Simões (Novo), a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), o secretário de Infraestrutura, Pedro Bruno e o Coordenador Estadual de Defesa Civil, Coronel Rezende.

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A B3 foi construída para reduzir o risco de enchentes na região da Avenida Tereza Cristina, ao evitar o transbordamento dos córregos Ferrugem e Ribeirão Arrudas, entre os municípios de Belo Horizonte e Contagem.

Esta é a segunda bacia entregue, de cinco previstas para mitigar os problemas das cheias na Região Metropolitana de BH. Em outubro de 2023, foi entrege a Bacia B2, situada no Bairro Riacho das Pedras, em Contagem. Faltam ainda:

. A B4, situada no Bairro Vila Itaú, em Contagem;

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. a bacia Toshiba (05A), em Contagem;

. e a Bacia Vila Sport Club (B5), em Belo Horizonte.

Sobre a B3

A B3 tem capacidade para reter mais de 102 milhões de litros de água — o equivalente a cerca de 41 piscinas olímpicas — em uma área total de 16.850 metros quadrados. A obra é resultado de um convênio firmado entre o Estado e a Prefeitura de Contagem, em maio de 2022, no valor de R$ 114,1 milhões, que também contempla a construção da Bacia Vila Itaú (B4).

Foram R$ 107,1 milhões repassados pelo Governo de Minas e R$ 7 milhões pela Prefeitura de Contagem, responsável pela execução das obras. Parte dos recursos são provenientes do Acordo Judicial de Brumadinho, assinado pelo Governo de Minas, Defensoria Pública de Minas, Ministérios Públicos de Minas Gerais e Federal e a mineradora Vale.

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Desapropriações são desafio

Para o vice-governador de Minas, Professor Mateus, o principal desafio para a entrega das obras em Contagem envolve a desapropriação de famílias que moram na região.

“Tanto B3, quanto a B4, receberam um atraso que não tem ligação direta com a obra. O assentamento é que tomou tempo, com a retirada das famílias e o reassentamento dessas famílias em outras áreas. Issso tudo é feito pelas prefeituras — o governo do estado é patrocinador financeiro das obras, mas ele não opera as obras”, explica. “A gente entende que as prefeituras tenham passado por alguma dificuldade, tanto quanto a de Contagem, quanto a de Belo Horizonte, para que esse processo acontecesse de forma mais natural”, completa.

Segundo Simões, a previsão é de que a B4 seja entregue em 2026. O reassentamento, para as duas bacias, envolve mais de duas mil famílias.

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Lucas Rage

Coordenador de jornalismo da Rádio 98 FM. Formado em Comunicação Social pela Faculdade Fumec. Com passagens pelo Jornal Estado de Minas/Portal Uai, Rock Content e CDL/FM.

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