O presidente da Associação Brasileira dos Municípios Mineradores (Amig Brasil), Marco Antônio Lage, falou sobre o posicionamento do Governo Federal em criar uma política pública que assegure um legado econômico e socioambiental a municípios mineradores do país. Lage foi um dos entrevistados do Deadline, da 98 News, nesta quinta-feira (03/7).
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), foi quem confirmou, na última sexta-feira (27/6), o interesse da União em implantar medidas para garantir sustentabilidade aos municípios pós-mineração.
“O que a gente tem discutido com o ministro Alexandre Silveira, e nessa tentativa, nessa intenção de construir no Brasil uma política especial, importante para os municípios, para os territórios mineradores, é que a gente fale um pouco mais sobre se é polêmico a gente falar de mineração sustentável no Brasil”, levantou Marco Antônio Lage, presidente da Associação Brasileira dos Municípios Mineradores (Amig Brasil).
De acordo com a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, o conceito diz respeito a um modelo de negócio com padrões ESG (Environmental, Social and Governance), que representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa nas empresas.
Apesar da relevância histórica da pauta, o presidente da Amig Brasil destaca a novidade do modelo no país. “A gente costuma dizer que nós queremos ficar mais perto de Canadá e Austrália, que são grandes produtores de minério no mundo e que têm modelos muito mais avançados que nós, e não ficar perto de África, que tem modelos mais agressivos, com grandes impactos e menos legados sociais”, aponta.