O 98 Esportes desta terça-feira (18/03) analisou os confrontos das equipes de Cruzeiro e Atlético, que descobriram quem serão os primeiros adversários na primeira fase da Copa Sul-Americana. O Cruzeiro está no grupo E e terá pela frente o Palestino, do Chile, o Unión de Santa Fe, da Argentina, e o Mushuc Runa, do Equador. A Raposa inicia sua caminhada na competição, na qual foi vice-campeã na temporada passada contra o Unión de Santa Fe, fora de casa, também na semana do dia 2 de abril. Já o Atlético, que está no grupo H, enfrentará o Caracas, da Venezuela, o Cienciano, do Peru, e o Deportes Iquique, do Chile. A equipe alvinegra estreia na semana do dia 2 de abril contra o Cienciano, fora de casa.
Os comentaristas divergiram sobre a necessidade de poupar jogadores titulares, especialmente considerando o calendário apertado com o início do Campeonato Brasileiro e os possíveis jogos da Copa do Brasil. Rafael Miranda defendeu a ideia de preservar fisicamente os atletas. Ao ser questionado sobre a possibilidade de mesclar o time entre os jogos do Brasileirão e a estreia na Sul-Americana, Miranda reforçou a opinião ao mencionar o intervalo de 15 dias sem jogos que antecede as estreias, ponderando que, se a situação fosse diferente, com uma sequência maior de partidas, a decisão de poupar seria ainda mais clara: “Se fosse um pouquinho mais pra frente, era com certeza absoluta, eu pouparia o time”.
A possibilidade de um jogo da Copa do Brasil na semana de 9 ou 10 de abril reforçou essa visão: “Vai depender do calendário, uma viagem desgastante, altitude, mas no meio do campeonato com jogo, eu não teria nenhuma dúvida, zero dúvida deixar os jogadores principais aqui”, pontuou.
Leandro Cabido fez uma comparação da situação com a de clubes europeus que disputam a Liga Europa após jogos da liga nacional: “O que dá para fazer é repetir como os times que jogam a Liga Europa fazem, né? Não é jogar um time misto, principalmente com jogos em casa, mas colocar alguns jogadores para dar uma rodagem. Não é colocar um time reserva em campo. É você trocar, é você mexer um pouco mais no seu time. Três ou quatro titulares ali já são suficientes”.
Por outro lado, CJ demonstrou uma visão diferente no 98 Esportes, focando na importância da Sul-Americana. Ele rebateu qualquer sugestão de menosprezar a competição: “Sabe o que eu acho? Vocês estão desprezando um negócio que todo mundo quer conquistar. Todo mundo quer. Todo mundo quer o título da Sul-Americana. Todo mundo quer o dinheiro da Sul-Americana. Vocês estão desprezando o campeonato, concluiu.
Vinícius Grissi defendeu sua visão afirmando que não despreza a Copa Sul-Americana mas que a primeira fase da competição possui um nível baixíssimo. E apesar de reconhecer um nível mais elevado na Libertadores, ele manteve a crítica à qualidade geral do futebol sul-americano: “Mas aí é sobre o nível dos clubes, o nível da Libertadores é melhor do que o da Sul-Americana, mas é baixo, finalizou o comentarista.
*Estagiária sob orientação da supervisora Jackeline Oliveira