PUBLICIDADE

Médico que acumulou seis cargos deve devolver R$ 137 mil aos cofres públicos

Siga no

Médico acumulou seis cargos, o que é proibido pela lei brasileira (Daniele Fernandes/TCE-MG)

Compartilhar matéria

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) multou o médico Juliano Dantas de Menezes em R$ 80 mil e determinou que ele devolva R$ 57 mil ao cofre público estadual pelo acúmulo ilegal de cargos públicos, entre os anos de 2008 e 2019.

Nesse período, o profissional atuava, ao mesmo tempo, nas prefeituras de Ipatinga, Timóteo, Antônio Dias, Bugre, Jaguaraçu e na Secretaria Estadual de Saúde. O acúmulo de cargos públicos remunerados é proibido pela Constituição Federal. Essa prática só é permitida quando há compatibilidade de horários.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O TCE-MG ainda multou em R$ 5 mil o ex-prefeito de Jaguaraçu, Márcio de Paula (PSDB), e o prefeito de Bugre, Marcélio Costa (MDB), por descumprimento de determinação da Corte de Contas que dificultou a apuração do caso.

Os prefeitos devem, ainda, instaurar processo administrativo para “identificar se o Sr. Juliano Dantas de Menezes prestou os serviços públicos para os quais foi admitido, devendo, caso comprovado prejuízo ao erário, ser adotadas as medidas indispensáveis ao ressarcimento dos cofres públicos”.

Ainda de acordo com o voto do relator do processo, o conselheiro-substituto Adonias Monteiro, os prefeitos de Ipatinga, Timóteo e Antônio Dias também devem reabrir procedimentos internos para verificar se o servidor “efetivamente prestou os serviços públicos para os quais foi admitido”.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Tribunal também determinou que, no prazo de 30 dias, o secretário de Saúde de Minas Gerais suspenda eventuais folgas compensatórias por Juliano Dantas de Menezes que não tenha a comprovação prévia do direito e verifique o direito às folgas compensatórias concedidas nos anos de 2022 e 2023.

Além disso, caberá à pasta apurar a utilização de regime de teletrabalho e a dispensa do controle eletrônico da jornada de trabalho de Juliano Dantas de Menezes, “devendo ser adotadas as medidas indispensáveis à regularização da situação, caso comprovada a ilegalidade”.

A Primeira Câmara ainda decidiu submeter ao Tribunal Pleno possível declaração de inabilitação do médico para exercício de cargo público em comissão ou função de confiança pelo período de cinco anos. A decisão ainda cabe recurso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Compartilhar matéria

Siga no

Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Notícias

Conheça a história dos maiores diamantes do Brasil colonial, encontrados em Minas

Zema destaca produção mineira de café e fala sobre privatização da Copasa em visita à SIC

Casamento em hospital emociona pacientes e profissionais em Sete Lagoas

Acordo que define reassentamento de famílias às margens da BR-381 será homologado nesta sexta

Minas Day: Zema destaca liderança de Minas na transição energética

PF desarticula esquema que vendia ‘sonho americano’ por R$ 60 mil em Minas

Últimas notícias

Tornado em Rio Bonito é o pior da história recente do PR

De virada, Atlético goleia o Sport na Ilha do Retiro

Enem é suspenso em Rio Bonito do Iguaçu após tornado

Tornado F3 no Paraná: Lula se solidariza com vítimas de cidade 90% destruída

CBF divulga datas e horários de Atlético x Sport, pela Copa do Brasil Sub-20

Caetano e Bethânia são indicados ao Grammy 2026; veja a lista de que mais está na disputa 

Felipe Nunes, CEO da Quaest, é considerado um dos consultores políticos mais influentes do mundo

Ana Maria Gonçalves assume cadeira na Academia Brasileira de Letras

Faltam 98 dias! Rede 98 inicia contagem para cobertura histórica do Carnaval de BH