Marcelo Aro: ‘Ninguém pode hoje discordar do judiciário’

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Fraudes eleitorais, perseguição política e projetos de auxílio a pessoas com doenças raras foram algumas das pautas abordadas pelo secretário de Estado da Casa Civil de Minas Gerais, Marcelo Aro, durante entrevista para o jornalista Paulo Leite.

Ex-deputado federal, que foi eleito como vereador mais jovem de Belo Horizonte, na então eleição de 2012, ele falou sobre sua trajetória pública, os bastidores da política e a perspectiva para a gestão da sua pasta durante o próximo ano de 2025.

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Aro comentou sobre a percepção do cidadão em relação à vida política como atividade de transformação, explicou que as pessoas foram perdendo a confiança e disse que a comunicação e o diálogo são as vias mudar esse cenário.

“É função do parlamentar se comunicar de forma transparente e clara, para que a gente possa ter um diálogo com as pessoas. Isso é uma arte, eu tive que me adaptar às redes sociais, por exemplo. Mas é importante que a gente se aproxime da forma como as pessoas se comunicam hoje em dia. O político que não se comunica está com seus dias contatos”, afirmou.

Sistema eleitoral e perseguição

Questionado sobre o processo eleitoral brasileiro, e sobre as denúncias de fraudes eleitorais, Aro disse que não existe um sistema eleitoral ideal no mundo.

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“Nosso processo eleitoral tem problemas, mas é preciso que a gente aperfeiçoe esse sistema. Eu perdi nas últimas eleições, então para mim é fácil desacreditar nesse sistema. Acredito que o que houve não foi uma fraude eleitoral nas últimas eleições, mas uma fraude jurídica. As decisões tomadas no TSE influenciaram os resultados. E infelizmente no nosso país, continuamos vivendo isso até hoje. Ninguém pode hoje discordar do judiciário”, destacou.

Aro também expressou sua vontade de voltar para o legislativo, com possibilidades no Senado.

Em relação às fraudes eleitorais, e perguntado por Paulo Leite sobre processos judiciais contra Jair Bolsonaro, Aro foi categórico ao afirmar que o ex-presidente sofre perseguição política.

“Não quero entrar no mérito sobre gostar ou não do Bolsonaro, mas tenho certeza, e é nítido, que há uma perseguição contra o ex-presidente. Quem entende de direito, e não acredita que houve uma fraude eleitoral nas últimas eleições, não tem compromisso com a verdade”, disse.

Marcelo Aro ainda falou que o Brasil precisa de uma revisão moral, e acredita que o caminho para isso é diálogo e voto.

Doenças raras

O secretário colocou em pauta sua experiência no tratamento com doenças raras, por meio do nascimento da filha, Maria, e como a população trata esse tema como “indigesto”.

“Meu sonho sempre foi pai. O mundo que eu enxergo hoje é completamente diferente a partir do nascimento da Maria. Minha vida é lutar para que pessoas com doenças raras tenham acesso a programas de assistência completa. Hoje, o ProMais é o maior projeto dessa natureza no Brasil, que salva muitas vidas no nosso Estado e no nosso país. As pessoas não querem falar sobre o assunto”, finalizou.

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