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Economista da Fiemg fala dos impactos da redução da escala 6×1: “Efeito direto, inflação”

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Para economista, redução da escala de trabalho 6x1 pode aumentar a inflação no país (Foto: Divulgação)

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O assunto sobre a escala 6×1 no trabalho tem sido um tema relevante nos últimos dias. Por isso, na noite desta quarta-feira, 24, o programa 98 Talks recebeu o economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), João Gabriel Pio, para debater o assunto.

Segundo João, existe uma pesquisa realizada pela Fiemg em que mostra todos os desdobramentos de uma possível alteração na escala 6×1 pela 4×3, com dados como a produtividade do trabalhador brasileiro, os impactos financeiros, horas efetivamente trabalhadas e todo o cenário econômico brasileiro e, inclusive, com uma comparação com o cenário internacional de uma forma técnica.

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“O ponto central do estudo é entender que, a hora realmente trabalhada do brasileiro é menor do que em relação a carga horária mundial semanalmente. Temos, efetivamente, 34 horas trabalhadas por semana, e não 44 horas. Quando comparamos o Brasil com grupos de renda, o Brasil só tem carga horária efetivamente trabalhada superior aos países ricos, como Alemanha e Finlândia”, disse o economista-chefe da Fiemg.

Então, por que países como EUA, Suécia e Finlândia, por exemplo, tem uma carga horária efetivamente trabalhada menor que a do Brasil? A resposta é: Produtividade. Ou seja, o trabalhador produz mais durante sua hora trabalhada. “Nesses países a produtividade é mais eficiente. O Brasil tem, em média 23% da produtividade de um trabalhador dos EUA. Isso significa que um trabalhador americano produz 4 vezes mais do que um trabalhador brasileiro”, completou João Gabriel.

A explicação para um trabalhador de outro país produzir mais do que o brasileiro e a infraestrutura oferecida, complexidade regulatória tributária e insegurança jurídica, por exemplo, são obstáculos em nossa estrutura.

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O estudo “Impactos socioeconômicos da Redução da Jornada de Trabalho” você pode acessar no portal da FIEMG: fiemg.com.br

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:

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