iFood reajusta tarifa para entregadores, mas longe do pedido no ‘breque’ dos apps

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Reajuste de tarifas passa a valer em 1ºde junho (iFood/Divulgação)

O iFood anunciou nesta sexta-feira (29) reajuste da taxa mínima de entrega para entregadores parceiros. A atualização passa a valer a partir do dia 1º junho. Entregadores que rodam de carro e moto vão receber R$ 7,50 ante os R$ 6,50 oferecidos anteriormente. Já os entregadores que usam bicicletas receberão R$ 7,00.

Segundo o iFood, o reajuste na casa dos 15% para motociclistas e motoristas entregadores busca garantir equilíbrio financeiro para a plataforma e promover ganhos mais justos aos trabalhadores. O aumento, no entanto, está longe do pedido por eles nas mobilizações realizadas ao longo dos últimos meses.

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Em protesto no fim de março, o chamado breque dos apps, os entregadores pediam:

– Reajuste da taxa mínima para R$10,00

– Reajuste do valor recebido por km rodado para R$2,50

– Limitação de quilometragem de entrega de bicicleta em até 3km

– Recebimento da taxa integral por entrega

– Fim das coletas duplas e triplas

“São três anos sem reajuste, três anos recebendo R$ 6,50 na taxa mínima, sem receber integralmente pela segunda entrega, ciclista tendo que fazer rotas muito longas, com morros. Pretendemos mostrar para as pessoas como é, de fato, o trabalho dos entregadores”, disse, à época, Nicolas Souza Santos, da Anea (Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos), em conversa com a reportagem da 98.

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Além do reajuste da tarifa mínima, o iFood anunciou outras medidas.

Confira o resumo do anúncio abaixo.

Medidas além do reajuste da taxa de entrega:

  • Padronização do raio máximo para bicicletas: entregadores de bike terão rotas limitadas a até 4 km, para tornar as entregas mais equilibradas e confortáveis.

  • Pagamento de adicionais: R$ 3,00 no mínimo para cada entrega extra feita na mesma rota. R$ 1,50 no mínimo por quilômetro rodado, sendo considerado o valor que mais beneficie o entregador.

  • Ampliação do seguro pessoal gratuito: cobertura de despesas médicas e auxílio funeral; indenização por invalidez permanente ou morte acidental aumentada para R$ 120 mil; pagamento de auxílio financeiro de R$ 300 a R$ 1.500 em caso de incapacidade temporária por acidente; suporte especial para mulheres entregadoras, com benefícios durante gestação, auxílio para câncer de mama ou útero e licença para cuidar de filhos doentes.

  • Expansão do programa de educação: 35 mil bolsas gratuitas no programa Meu Diploma do Ensino Médio, para cursar o preparatório para o Encceja.

  • Manutenção de benefícios já existentes: pontos de apoio espalhados pelo Brasil; descontos em seguros para motos; planos de dados móveis com preços reduzidos; assistência jurídica e psicológica gratuita para casos de agressão, discriminação ou assédio.

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Roberth R Costa

Atuo há mais de 10 anos com jornalismo digital, formado em Publicidade e Propaganda, acumulo premiações por reportagens diversas. Editor e dev. de produtos digitais na 98.

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