Entre 13 de dezembro e 1º de fevereiro, a Azul Linhas Aéreas vai reforçar sua operação em Minas Gerais com cerca de 900 voos extras e mais de 133 mil assentos adicionais, saindo de Belo Horizonte e Uberlândia para destinos nacionais e internacionais. “Minas abriga um dos nossos três hubs e pensamos cada detalhe da malha para atender à demanda do turismo e das férias escolares”, afirma Beatriz Barbi, gerente sênior de planejamento de malha da companhia.
Voos extra da Azul saindo de Confins
A expansão inclui os destinos:
- Maceió (AL);
- João Pessoa (PE);
- Fortaleza (CE);
- Foz do Iguaçu (PR);
- Salvador (BA);
- Ilhéus (BA);
- Florianópolis (SC);
- Curaçao (CARIBE);
- Jericoacoara (CE);
- Navegantes (SC).
Em Uberlândia, a malha também será ampliada, com 140 voos extras e mais de 20 mil assentos, conectando a cidade a destinos como, João Pessoa, Natal, Porto Seguro, Salvador e Maceió, além dos hubs de Confins e Campinas. Segundo Beatriz, a definição das rotas leva em conta demanda, rentabilidade e sazonalidade. “A sazonalidade é um elemento fundamental. Em períodos de férias, buscamos levar o cliente onde ele quer estar e, ao mesmo tempo, avaliar o potencial de transformar voos sazonais em regulares”, explica.
Apesar do anúncio recente da Azul de redução de 13 cidades e 53 rotas no Brasil, a executiva afirma que a participação de Minas na malha da Azul segue sólida. “Mantemos número de decolagens crescente no estado, onde respondemos por 70% do mercado. Minas concentra quase um terço da adição de capacidade da companhia nesta temporada”, aponta. Segundo ela, os cortes fazem parte de um movimento recorrente de ajustes por demanda e rentabilidade, iniciado em maio.
“São ajustes finos, mas nada que represente perda estratégica. Pelo contrário, Minas segue como peça central na nossa rede”, conclui. A expectativa é de que o reforço na malha aérea atenda ao aumento da demanda turística, oferecendo mais opções e conforto para os mineiros que viajam no período de férias.
Horário de verão
Questionada sobre o impacto do horário de verão, Beatriz destacou que a decisão precisa ser tomada com antecedência para não prejudicar planejamento e clientes. “O passageiro compra um produto esperando chegar no horário. Mudanças próximas à data de voo podem gerar readequações complexas. O ideal é que qualquer decisão seja anunciada pelo menos seis meses antes”, disse, ressaltando que planejamento antecipado garante previsibilidade para passageiros e operadores.