A comunicação no trabalho não é feita somente de dados frios e fatos. Segundo Daniel Goleman, autor de Inteligência Emocional, as emoções são a moeda que faz as pessoas decidirem, colaborarem e seguirem líderes. Usar os gatilhos emocionais corretos ajuda a engajar, negociar e construir confiança sem cair no terreno da manipulação.
Mas como não cair na mão manipulação, sendo transparente. Para Roberto Cialdini, especialista em persuasão, a influência ética respeita o livre-arbítrio e evita promessas falsas ou exageradas. Comunicar com emoção e propósito é inspirar e não enganar. E quais são esses gatilhos? Outra pergunta, como aplicá-los? Primeiro, pense na reciprocidade. Pessoas tendem a retribuir quando sentem que receberam algo.
Pode ser um feedback sincero ou uma ajuda pontual. Outro do gatilho é o da autoridade. Demonstre conhecimento, mas sem arrogância. Use dados e exemplos concretos. Use ainda a prova social. Mostre que sua ideia ou projeto já é apoiado por outras pessoas ou times. Isso aumenta a adesão. Mais um gatilho, o da urgência. Mas cuidado, urgência genuína mobiliza, enquanto a pressão artificial pode gerar rejeição.
Por fim, tenha consistência. As pessoas preferem agir coerentemente com compromissos anteriores. Peça, por exemplo, pequenos sim para construir engajamento progressivo. Antes de usar um gatilho emocional, reflita sobre sua intenção. Está ajudando ou forçando? Pare de usar gatilhos como truques e invista mais na conexão autêntica. A emoção não pode ser um instrumento de controle, mas um meio para uma mudança real.
É aí que você deixa de ser mais um na multidão e passa a ser ouvido de verdade. Respeite a inteligência do outro.