Siga no

A automação atinge primeiro atividades altamente estruturadas (IMAGEM ILUSTRATIVA/Agência Gov)

A automação atinge primeiro atividades altamente estruturadas (IMAGEM ILUSTRATIVA/Agência Gov)

Compartilhar matéria

A chegada da inteligência artificial generativa não eliminou de imediato milhões de empregos, como alguns previam, mas ela já redesenha silenciosamente as funções de milhões de profissionais.

O relatório AI and the Future of Work da McKinsey mostra que o impacto real não está apenas na quantidade de vagas extintas ou criadas, mas na qualidade e na natureza do trabalho que cada um de nós é exerce. A automação atinge primeiro atividades altamente estruturadas, como o processamento de dados, funções repetitivas de back-office e etapas operacionais de suporte.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Esse é o mesmo padrão observado em revoluções tecnológicas anteriores, como o motor a vapor e a computação em nuvem. A diferença agora é a velocidade exponencial. Algoritmos não apenas executam, eles também aprendem, ajustam-se e ampliam seu escopo em semanas, não em décadas. Enquanto isso, Veem força os trabalhos que exigem pensamento crítico, julgamento contextual, criatividade e sensibilidade relacional.

Esses são atributos que não se traduzem facilmente em dados ou regras. Funções ligadas à liderança, ao design, à estratégia ou à mediação de conflito tendem a crescer em valor e visibilidade. Na prática, estamos diante de uma redistribuição. Tarefas fragmentadas e rotineiras migram para as máquinas, enquanto atividades de maior impacto humano se tornam mais centrais. Esse movimento tem implicações diretas para líderes e organizações.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Não basta mais perguntar quais cargos serão substituídos. O desafio é mapear quais capacidades humanas serão ampliadas pela IA e como treinar times para ocupar esse espaço. Empresas que investirem em requalificação, cultura digital, aprendizado contínuo terão vantagem. Profissionais também precisam repensar o seu papel. O futuro não será binário, humano ou máquina mais um híbrido humano e máquina

Compartilhar matéria

Siga no

Marc Tawil

Estrategista de comunicação, mentor e palestrante. Foi eleito Especialista Nº 1 em Comunicação no LinkedIn Brasil em 2024 e 2025 pela Favikon e é Top Voice, Creator e Instrutor Oficial do LinkedIn Learning, com mais de 160 mil alunos. Colunista da Exame e da 98News, é membro do Reputation Council da Ipsos e quatro vezes TEDxSpeaker. Atuou por 17 anos em veículos como Globo, Estadão, Band e Jovem Pan, e fundou a agência Tawil Comunicação, certificada como BCorp e eleita pelo GPTW.

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Colunistas

Leader Shift discute integração entre liderança e operação no mundo dos negócios

Crise não é pausa, é preparo

Mineiro leva quase R$ 7 milhões na Lotofácil: e agora, onde investir?

Brasil Soberano e o risco de enfraquecer o arcabouço fiscal

Ouro: reserva de valor em tempos de juros e incertezas

Mercado inicia semana atento a possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia

Últimas notícias

Júnior Santos se pronuncia nas redes sociais após vaias da torcida do Atlético

Proteção de crianças na internet deve ser votada na quarta-feira, diz presidente da Câmara

UFMG e Unimontes têm inscrições abertas para vestibular seriado

Centro de IA quer investir R$ 81 milhões em petróleo e gás em Minas Gerais

Conecta News: IA, internet das coisas e o futuro da produtividade

Buscas de brasileiros sobre COP30 na internet crescem 440% em agosto

Em encontro com Zelensky, Trump se mostra otimista com cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia

Contagem ganha 2ª bacia para prevenção de enchentes no período chuvoso

Damião diz que discutir tarifa zero em BH é ‘grande maldade’: ‘não é viável’