Você já reparou que, quando falamos de grandes fortunas, em algum momento os imóveis sempre entram na história? Não é coincidência: comprar propriedades ao longo do tempo é uma das formas mais seguras de multiplicar patrimônio e atravessar crises com solidez. Na Europa, famílias inteiras mantiveram poder e influência graças a terras e castelos.
Nos Estados Unidos, os Rockefeller não ficaram apenas no petróleo. O Rockefeller Center é, até hoje, símbolo de como os imóveis consolidam riqueza. Entre os bilionários atuais, o roteiro se repete. Donald Bren, na Califórnia, ergueu uma fortuna bilionária em empreendimentos residenciais e comerciais.
Já Sam Zell, conhecido como rei dos imóveis nos Estados Unidos, ficou famoso por transformar negócios de oportunidade em impérios lucrativos. Ele mesmo se intitulava “The Grave Dancer”, o dançarino do cemitério, porque dizia que sua habilidade era justamente comprar propriedades em crise, reestruturar e multiplicar o valor.
Zell fundou a Equity Residential, hoje uma das maiores gestoras de imóveis residenciais do país, e também a Equity Office Properties, que chegou a ter o maior portfólio de escritórios do mundo. Em 2007, vendeu essa empresa para a Blackstone, em um negócio avaliado em 39 bilhões de dólares, uma das maiores transações imobiliárias da história.
Sua trajetória mostra como visão, ousadia e timing podem transformar imóveis em fortunas bilionárias. Aqui no Brasil, a JHSF, comandada por José Auriemo Neto, transformou shoppings, hotéis e empreendimentos de alto padrão em patrimônio bilionário.
Já famílias como os Moreira Salles, que construíram reputação no setor financeiro, também alocaram boa parte da riqueza em imóveis. O aprendizado é simples: quem enriquece em qualquer setor, seja tecnologia, indústria ou finanças, acaba direcionando parte do capital para imóveis. Eles geram renda de aluguel, protegem contra a inflação e asseguram herança para as próximas gerações.
Por isso, o ditado continua atual: quem compra terra, não erra.