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Proteção mutualista ganha força com nova lei e pode alcançar público sem seguro, afirma especialista

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Regra da Susep deve ampliar transparência e acesso ao mutualismo (Reprodução/Freepik)

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A regulamentação das associações de proteção patrimonial mutualista deve ampliar o acesso dos brasileiros a modelos alternativos de cobertura, conforme avaliou Kléber Vitor, presidente da Confederação Nacional da Proteção Patrimonial Mutualista, no programa 98 Talks desta quinta-feira (27/11). Ele explica que o mutualismo funciona pelo “rateio das despesas do grupo”, o que tende a tornar o serviço mais acessível que o seguro tradicional.

Com a Lei Complementar 213 e a fase atual de regulamentação pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o setor passará a ter mais transparência. “Quando você passa relatórios para um órgão como a Susep, o nível de qualidade tende a melhorar”, afirmou Kléber. Para ele, a fiscalização traz “clareza para o mercado” e garante mais segurança ao consumidor.

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O novo marco também deve ampliar a proteção para públicos sem acesso ao seguro tradicional. Kléber destacou que apenas 30% da frota brasileira tem seguro e que o mutualismo historicamente chega a veículos entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. “A proteção patrimonial mutualista atingia profundamente esse público”, disse.

Segundo o dirigente, o modelo tende a oferecer preços mais competitivos. “A proteção, por fazer rateio, tende a pegar o público e fazer esse segmento crescer fortemente, porque não discrimina”, afirmou. Ele citou casos em que seguradoras evitam determinadas regiões, enquanto as associações conseguem operar com valores mais acessíveis.

A reputação das entidades também deve melhorar com a regulação. Kléber lembrou que o setor já sofreu preconceito, mas a lei trouxe equilíbrio. “A autarquia que é a Susep traz essa questão de segurança no mercado”, disse. Ele reforçou que é essencial observar transparência, regulamentos e histórico de reclamações.

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Kléber estima que 2026 consolidará o processo regulatório e garantirá ainda mais solidez ao segmento. Hoje, cerca de 8 milhões de pessoas estão protegidas por associações. Para ampliar a cultura de proteção no país, ele defende educação financeira. “Seguro é necessário, proteção é necessária”, finalizou.

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Thiago Cândido

Jornalista pela UFMG. Repórter na 98 desde 2025. Participou de reportagem vencedora do Prêmio CDL/BH de Jornalismo 2024.

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