Ir ao bar para tomar aquela gelada é mais que lazer para o belo-horizontino: é parte da cultura e da identidade de se morar em BH. Esse tipo de confraternização, porém, tem ficado cada vez mais cara na capital mineira.
Pesquisa feita pelo site MercadoMineiro evidencia quais itens ficaram mais “salgados” no último ano em 74 bares da capital mineira e da região metropolitana. O levantamento foi realizado entre 12 e 14 de agosto de 2025 e revela que as variações de preços são significativas e se justificam em função da localização, infraestrutura e tradição do estabelecimento.
Comparando os preços médios dos últimos 12 meses, a cerveja Amstel de 600 ml passou de R$ 12,61 para R$ 13,98, um aumento de 10,9%. Já a Brahma de 600 ml subiu de R$ 11,70 para R$12,49 (+6,8%). A Brahma Duplo Malte 600 ml ficou 3,1% mais cara, saindo de R$12,55 para R$ 12,94.
A Heineken de 600 ml registrou alta de 3,7%, passando de R$ 17,70 para R$18,35. A Original de 600 ml foi de R$ 14,17 para R$15,30 (+8,0%), enquanto a Stella Artois subiu de R$ 15,56 para R$16,68 (+7,2%). O Chopp de 300 ml teve o maior avanço entre elas: passou de R$ 9,46 para R$ 10,43, uma alta de 10,2%.
Para quem prefere destilados, a notícia também não é animadora. A caipirinha subiu de R$16,34 para R$18,45 (+12,9%), e a caipivodka passou de R$ 19,05 para R$ 21,72, ficando 14% mais cara.
As bebidas sem álcool também acompanharam a alta. O refrigerante em lata subiu de R$ 6,33 para R$7,07 (+11,7%), e o suco de laranja é o item que mais encareceu: foi de R$ 7,74 para R$ 9,23, aumento que beira os 20%.
Na parte de alimentação, os preços também aumentaram: a porção de batata frita passou de R$ 28,31 para R$31,70 (+12%); a de mandioca frita, de R$27,37 para R$31,69 (+15,8%); e a porção de picanha, de R$ 113,57 para R$ 125,47 (+10,5%).