Febre do morango do amor faz o preço da fruta subir 9% em Belo Horizonte 

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A alta demanda por morangos do amor também está mudando a rotina dos sacolões (Reprodução/Redes sociais)

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O sucesso do morango do amor no país provocou uma alta significativa na busca pela fruta nos sacolões. Com a demanda, a Ceasa está tendo que se adaptar para atender as expectativas de mercado. A entidade revela que em um mês, o preço médio do morango subiu quase 9%, enquanto a quantidade ofertada no mesmo período cresceu em mais de 65%.

E a alta demanda também está mudando a rotina dos sacolões. O Hortifruti Catatau, localizado no Mercado do Cruzeiro, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da cidade, se desdobra para atender às encomendas dos clientes. O dono do estabelecimento, Carlos Magno, conhecido como Catatau, se diz surpreendido com as vendas, fato inédito em seus 50 anos de comércio. 

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Segundo ele, a procura pelo morango aumentou consideravelmente. “Já abre a loja aqui e o pessoal esperando para comprar morango, para fazer morango do amor. E lá no Ceasa também, as pessoas ficam esperando os produtos chegarem para comprar morango. E o morango muito caro. Custava R$3 a bandeja de custo, hoje já está custando R$10”, contou o empresário. 

No Sacolão Coisas da Roça Nossa, em Sabará, os funcionários estão tendo que correr para atender a demanda. “A gente tá tendo que reservar com quatro dias de antecedência a nossa compra. Nosso vendedor de morango tá ficando louco. Ele me relatou que tá uma loucura atrás desse morango, porque todo mundo quer comprar”, diz Sofia Rodrigues, proprietária do hortifruti.

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Moda veio para ficar

No Rosa Gourmet Confeitaria em Igarapé, na Grande BH, o doce foi o que salvou o comércio após a Páscoa, que teve uma queda de vendas em função do alto preço do chocolate no mercado internacional. 

Ueslei Rosa, dono do comércio, acredita que o morango do amor não será apenas uma “onda”. “Parece que o negócio veio para ficar mesmo. A gente está produzindo esse morango aqui desde o início de junho. E lá se vão mais de 4.000 unidades vendidas desde então. É uma loucura. A gente produz cerca de 250 a 300 por dia. As pessoas estão brigando para ter reserva, brigando para ter esse produto”, contou. 

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