Há 25 anos, os brasileiros tiveram contato pela primeira vez com a nota de R$ 10 de plástico. Válida em todo o território, ela foi lançada em comemoração aos 500 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Atualmente, 3,5 milhões de cédulas deste tipo estão em circulação e, apesar disso, são consideradas uma raridade.
De acordo com o Banco Central, a maior parte das notas de R$ 10 de plástico foram retiradas de circulação e destruídas por conta do mau estado de conservação. Ela foi lançada, justamente, com o objetivo de ter sua durabilidade e resistência às tentativas de falsificação avaliadas, além da aceitação da população ao material usado.
Diferente do papel-moeda, a nota de R$ 10 comemorativa, a única com tal finalidade, é feita de polímero. Ela conta com 12 elementos de segurança, entre eles marca d’água de uma das embarcações de Cabral, relevo de tinta perceptível em algumas áreas e fio de segurança impresso que atravessa a cédula de alto a baixo.
O teste da nota de R$ 10 comemorativa, segundo o BC, teve aspectos positivos. No entanto, os estudos se mostraram inconclusivos. “Assim, o BC decidiu não adotar o polímero num primeiro momento e continua acompanhando a evolução do uso, podendo reavaliar o assunto”, informa.
A cédula de R$ 10 de plástico pode chegar a valer mais de R$ 150 caso tenha bom estado de conservação. Adeptos da numismática, estudo e coleção de objetos relacionados ao dinheiro, costumam procurar por elas.
A nota de R$ 10 de polímero foi lançada em duas versões, sendo a última em novembro de 2000. Conforme o Comunicado N. 008016, de 22.11.2000, a partir da série A 0587 foram feitas as seguintes alterações na cédula comemorativa:
- – inscrição do nome de Pedro Álvares Cabral por extenso;
- – realce da frase “Deus seja louvado”, que passa a ser impressa na cor laranja;
- – aumento no relevo da marca tátil; e
- – melhoria da definição da imagem latente e das microimpressões do reverso da cédula.
As cédulas lançadas anteriormente permanecem circulando sem restrições.