UFMG recruta voluntários em pesquisa sobre efeitos da quimioterapia no cérebro

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Os interessados em contribuir com o estudo serão acompanhados antes, durante e após o tratamento (Centro de Tecnologia em Medicina Molecular/Divulgação)

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A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está em busca de voluntários para o desenvolvimento de uma nova pesquisa sobre os efeitos da quimioterapia no cérebro. Os interessados em contribuir com o estudo serão acompanhados antes, durante e após o tratamento.

O objetivo principal é avaliar periodicamente o quadro clínico dessas pessoas para descobrir por que e como ocorrem sequelas, que não são ainda totalmente conhecidas.

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A iniciativa é do INCT NeuroTec-R, rede de pesquisa sobre o cérebro, sediada no Centro de Tecnologia em Medicina Molecular (CTMM) da Faculdade de Medicina da UFMG, e do Hermes Pardini, rede de diagnósticos que é referência no Brasil.

A expectativa é que, com base na observação, se possa identificar substâncias ou características biológicas que sejam potenciais marcadores para saúde, doença ou resposta a tratamentos.

“Identificar o mecanismo do processo vai permitir desenvolver novas ferramentas para tornar a qualidade de vida dos pacientes ainda melhor e humanizar o tratamento”, esclarece o professor da Faculdade de Medicina Marco Aurélio Romano-Silva, coordenador do Centro de Tecnologia em Medicina Molecular, da UFMG, do INCT e da pesquisa.

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Romano-Silva, que é psiquiatra e neurocientista, enfatiza o convite a pacientes que ainda vão iniciar a quimioterapia e aos profissionais de saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Gostaríamos de contar com o apoio dos colegas da saúde, médicos e não médicos, na divulgação e também no esclarecimento de seus pacientes sobre a importância desse estudo”, declara.

Equipamentos de ponta

O protocolo da pesquisa inclui testes e exames, inclusive de imagem, como o PET-CT, de corpo inteiro. Esse exame de imagem combina a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) com a Tomografia Computadorizada (CT).

Um laudo será emitido pela equipe do Centro de Tecnologia em Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da UFMG e estará à disposição do médico que assiste o paciente voluntário. Também serão feitos exames de Ressonância Magnética (com aparelho 3.0 Tesla) pela equipe do Hermes Pardini.

Marco Aurélio Romano-Silva ressalta que serão usados equipamentos avançados e seguros para avaliação meticulosa de possíveis alterações estruturais e funcionais no cérebro, incluindo os mecanismos de ativação e dos sinais de inflamação neurológica.

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A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) prestará apoio à divulgação da iniciativa entre os especialistas. Novos apoiadores estão sendo convidados, como os principais hospitais oncológicos da cidade e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Quem pode participar?

Podem participar da pesquisa adultos com idade entre 18 e 59 anos, que estejam para começar seu primeiro tratamento com quimioterapia e tenham disponibilidade para avaliações presenciais em Belo Horizonte.

Não podem participar pessoas que já fizeram quimioterapia; que estejam em tratamento ou tenham recebido proposta de radioterapia; que tenham diagnóstico de câncer cerebral ou metástases no cérebro; que tenham diagnóstico de doenças neurológicas ou distúrbios cognitivos.

Outras informações podem ser solicitadas pelo endereço [email protected] e pelo número de WhatsApp (31) 99723-4160.

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Com UFMG

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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