Ibama apreende em MG e outros estados peixes geneticamente modificados para brilharem

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Ibama apreendeu mais de 58 mil peixes brilhantes (Reprodução/gov.br)

O Ibama apreendeu mais de 58 mil peixes geneticamente modificados para brilharem, em operação deflagrada em Minas Gerais e outros seis estados, além do Distrito Federal. Agentes do instituto atuaram durante duas semanas, neste mês de março, e também tiveram como resultado 36 autos de infração, que totalizam R$ 2,38 milhões em multas.

A Operação Quimera Ornamentais–Acari tem o objetivo de combater a manutenção do comércio ilegal de peixes ornamentais geneticamente modificados. O Ibama passou pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Distrito Federal.

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Um dos principais alvos da fiscalização foi o município de Muriaé, na Zona da Mata Mineira. Em 2022, houve a constatação de peixes transgênicos vivendo livremente nos rios da região.

Peixes são modificados para emitirem fluorescência

Os agentes encontraram variedades das espécies paulistinha (Danio rerio), tetra-negro (Gymnocorymbus ternetzi) e beta (Betta splendens). Esses peixes são modificados para emitirem fluorescência por meio da inserção de genes de anêmonas ou águas–vivas, conferindo–lhes cores fortes com capacidade de bioluminescência quando submetidos à luz ultravioleta.

A importação, manutenção e comércio dessas variedades transgênicas não são permitidas no Brasil, pois esses peixes não passaram por uma avaliação de risco e não têm liberação comercial emitida pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança).

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“Somente após uma extensa avaliação dos riscos desses OGMs para o meio ambiente, saúde humana e animal, é que a CTNBio poderá emitir parecer técnico sobre a sua liberação ou não”, declarou o Chef do Núcleo de Fiscalização da Biodiversidade do Ibama, Isaque Medeiros.

Os riscos ambientais estão relacionados, principalmente, à liberação desses animais na natureza. A bioinvasão de espécies exóticas por si só já pode causar um grande desequilíbrio nos ambientes em que se estabelecem. Por serem modificados, não se sabe o dano ambiental que isso poderia causar, pelo fato desses peixes não passarem pela análise do CTNBio.

A manutenção e o comércio de peixes ornamentais geneticamente modificados no Brasil são consideradas condutas graves, com multas aplicadas pelo Ibama entre R$ 60 mil e R$ 500 mil. A eventual liberação desses animais no meio ambiente pode ser considerada multa gravíssima, variando de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão.

Com gov.br

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