Nego Di e sócio são condenados por estelionato contra 16 vítimas no RS

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Defesa de Nego Di ainda pode recorrer de condenação (Reprodução/Instagram)

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O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e o sócio dele, Anderson Boneti, foram condenados a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, além de multa, por crimes de estelionato. A sentença foi proferida na tarde dessa terça-feira (10/6) pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, no Rio Grande do Sul. A defesa ainda pode recorrer da sentença.

A condenação se refere a golpes aplicados contra 16 pessoas residentes em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre março e julho de 2021, quando os dois administravam a loja virtual TADIZUERA, especializada na venda de produtos como televisores, iPhones 13 Pro Max e aparelhos de ar-condicionado com preços abaixo do mercado.

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De acordo com as investigações, os produtos anunciados não eram entregues, tampouco havia reembolso aos compradores. O inquérito policial apurou 370 possíveis crimes de estelionato contra pessoas de diferentes cidades do Rio Grande do Sul.

Ainda segundo o processo, a conta empresarial da loja movimentou mais de R$ 5 milhões no período de janeiro a julho de 2022. Todos os valores teriam sido sacados ou transferidos, sem rastreamento de contrapartidas legítimas.

“Esquema meticulosamente organizado”

Na decisão, a magistrada destacou que o caso não se trata de uma fraude ocasional, mas de um sistema estruturado para enganar consumidores.

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“Cumpre registrar que não trata, o caso, de um estelionato comum, por assim dizer, daqueles que costumam ocorrer com pessoas menos esclarecidas ou desatentas, mas sim de um verdadeiro esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público, auferindo vantagem financeira expressiva, e de lesividade social altíssima, pois focado em pessoas de condição financeira não elevada, em comércio de bens de consumo necessários e que se valeu da credibilidade inconteste de que um dos réus ostentava para retardar a percepção geral de que se tratava de um crime, viabilizando a concretização de outras tantas vendas, potencializando, assim, os lucros auferidos pelos autores da empreitada criminosa e, de outra banda, incrementando de forma impressionante o número de pessoas prejudicadas.”

Nego Di e Anderson foram presos em julho de 2024. O influenciador obteve habeas corpus em novembro do mesmo ano e permanece em liberdade, sob medidas cautelares determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), incluindo a proibição de uso de redes sociais. Já Boneti segue preso e não poderá recorrer da decisão em liberdade.

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Roberth R Costa

Atuo há mais de 10 anos com jornalismo digital, formado em Publicidade e Propaganda, acumulo premiações por reportagens diversas. Editor e dev. de produtos digitais na 98.

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