O Atlético encara o Bahia nesta quarta-feira (5/11) e não poderá contar com seu treinador. Jorge Sampaoli recebeu cartão vermelho na partida contra o Internacional, no último domingo (2/11), e cumprirá suspensão nesta quarta. Com isso, o Galo precisou definir um novo comandante para estar à beira do campo diante do Bahia.
Nesta terça-feira (4/11), o Atlético informou que Diogo Alves, auxiliar de Sampaoli, será o responsável por dirigir a equipe na próxima partida. Ele também assumiu o comando após a expulsão do treinador no jogo contra o Internacional.
A expulsão de Sampaoli
Segundo o árbitro Alex Gomes Stefano (RJ), Jorge Sampaoli foi expulso “por protestos reiterados contra a arbitragem, saindo da sua área técnica e usando palavras ríspidas”. O juiz registrou na súmula da partida que “se sentiu ofendido com as palavras proferidas” pelo técnico atleticano.
“Expulsei com cartão vermelho direto o Sr. Jorge Luis Sampaoli, técnico da equipe visitante, por protestar de forma reiterada contra as decisões da arbitragem, proferindo as seguintes palavras de forma ríspida: ‘Isso é uma vergonha! Vai lá e cabeceia a bola para eles!’, além de sair da sua área técnica. Cabe ressaltar que me senti ofendido com tais palavras”, escreveu o árbitro.
Atlético discorda
A expulsão de Sampaoli não foi a única decisão de Alex Gomes Stefano que gerou repercussão na partida. Pouco antes de advertir o treinador com o cartão vermelho, o árbitro expulsou o zagueiro Vitor Hugo, do Atlético, com apenas 16 minutos de jogo, após entrada em Borré, atacante do Internacional.
A decisão causou revolta no banco do Galo, e Sampaoli foi um dos que mais reclamou, o que acabou resultando em sua expulsão. Depois disso, Alex Gomes Stefano ainda anulou um pênalti a favor do Atlético e reverteu um cartão vermelho aplicado a Alan Patrick, do Internacional.
Após o jogo, o Atlético publicou uma nota oficial classificando a arbitragem como “inadmissível” e cobrando mudanças no futebol brasileiro. Paulo Bracks, CSO do clube, também criticou a atuação do árbitro, afirmando que “foi um vexame” e que o Atlético “foi ultrajado”.
