Na edição desta segunda-feira (24) do Central 98, o colunista Paulo Leite enfatizou falhas no trânsito e cobrou soluções da BHTrans na preparação da mobilidade urbana de Belo Horizonte durante o período de Carnaval. Paulo criticou a BHTrans pela falta de respostas e pediu um plano de ação eficiente para garantir o direito de ir e vir dos cidadãos.
Paulo relatou que, após enviar e-mails com questionamentos sobre os horários de desfiles dos blocos, horários de liberação do trânsito, acesso de moradores às garagens e procedimentos para emergências, não obteve resposta da BHTrans.
“Eu tenho uma coleção de e-mails não respondidos pela BHTrans, talvez porque eu seja uma pessoa que não tenha muita importância”, ironizou o colunista. As respostas vieram por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, a quem ele agradeceu e cobrou maior atenção com a mobilidade na cidade.
O colunista questionou a divulgação dos horários e esquemas de trânsito, que segundo a Secretaria de Mobilidade, estariam disponíveis no portal da PBH e em diversos canais de comunicação. No entanto, Paulo apontou que moradores de áreas onde os blocos desfilam não receberam informações por WhatsApp, cartazes ou folhetos.
Ele também criticou a permissão de trânsito local para moradores e comerciantes em áreas interditadas sem a devida identificação. Paulo Leite testemunhou problemas durante um bloquinho na Savassi, na região Centro-Sul da capital, como veículos estacionados em vias interditadas, contrariando as informações da BHTrans.
“Se a BHTrans diz aqui que não será permitido estacionar nas ruas interditadas, todas as ruas por onde passou o bloco, saindo ali da Levindo Lopes, entrando pela Tomé de Souza, fazendo aquele circuitinho ali, todas elas tinham carros estacionados nas ruas. Então não foi feito o trabalho de prevenção”, relatou.
Ele ressaltou que a Secretaria de Mobilidade atribui a responsabilidade à PBH, Guarda Municipal e Polícia Militar. O colunista finaliza dizendo que sua preocupação não é “negar a importância do Carnaval”, mas garantir um equilíbrio entre a festa e a vida da cidade, assegurando o direito de ir e vir de todos.
*Estagiária sob orientação da supervisora Jackeline Oliveira