A indefinição sobre o comando da Prefeitura de Belo Horizonte, em decorrência do afastamento do prefeito Fuad Noman (PSD), internado há quase 50 dias, tem gerado críticas e preocupações entre vereadores e secretários da administração municipal. O colunista Paulo Leite aborda o tema no Central 98 desta sexta-feira (21), destacando os impactos da situação na gestão da capital mineira.
De acordo com Leite, a ausência prolongada de Fuad tem causado incertezas e dificuldades na execução de políticas públicas e na implementação de projetos fundamentais para a cidade. “São muitas as cobranças por uma decisão clara sobre como será a administração municipal”, afirma o colunista.
O vice-prefeito Álvaro Damião assumiu a administração municipal de forma interina, mas a situação gera críticas e preocupação entre os vereadores e alguns secretários, que se queixam da indefinição na tomada de decisões. O presidente da Câmara Municipal, o vereador Juliano Lopes, também manifestou a necessidade de uma decisão rápida, seja pela permanência de Noman no cargo, seja pela definição de Damião como prefeito.
Paulo ressalta que a gestão de Belo Horizonte é complexa e não pode ficar na indefinição de posições políticas. Ele menciona queixas frequentes sobre a execução de serviços básicos, como capina de ruas e manutenção de praças, além de indefinições em relação a obras importantes para a cidade. O colunista pondera que ninguém quer apressar a decisão do prefeito, de seus assessores ou familiares, mas defendeu a necessidade de um norte para a administração municipal. “É preciso que se defina quem tem a caneta na mão para tomar decisões na prefeitura de Belo Horizonte”, enfatiza.
*Estagiária sob orientação da supervisora Jackeline Oliveira