De acordo com o texto, os municípios aptos para a modalidade deverão reservar 3% das unidades habitacionais para esse público. Entre esses municípios, três cidades mineiras aparecem na lista: Belo Horizonte
Juiz de Fora, Uberlândia.
A portaria estabelece a priorização de famílias com crianças e adolescentes, mulheres, pessoas grávidas, pessoas trans, idosos e/ou pessoas com deficiência.
No 98 Talks, desta quarta-feira (23/4), Ricardo Kertzman afirmou não ver efetividade real do projeto, que chamou de “eleitoreiro”. “Qualquer coisa para quem não tem nada, já é alguma coisa, e nesse aspecto isso é louvável. Tirando isso, é uma medida totalmente inócua, mais uma medida claramente de cunho eleitoreiro”, disse.
Antônio Claret Jr. também avaliou a medida como “inócua” e reforçou que os problemas da população em situação de rua, tangem outras áreas, como questões de saúde pública.
Paulo Leite relembrou os dados divulgados pela UFMG, na semana passada, que estimaram uma população de rua de 15 mil pessoas em Belo Horizonte. Ele reforçou seu posicionamento na criação de um cadastramento dessa população, para a criação de políticas públicas adequadas.
“É preciso que nós saibamos dos 15 mil da população de rua de Belo Horizonte. Quem são eles, o nome, a identificação, a origem, o que fazer com essas pessoas. Não adianta políticas que ficam distribuindo favores e benefícios, não resolverão o problema”, afirmou o comentarista.